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MS Dance Fest 2025 reúne mais de 20 competidores em batalha de danças

Evento acontecerá na concha da Praça do Rádio Clube, das 19h às 21:30h

Sábado, 22 Novembro de 2025 - 15:18 | Redação


MS Dance Fest 2025 reúne mais de 20 competidores em batalha de danças
O evento existe para promover networking, troca e qualificação profissional. (Foto: Divulgação)

A força da dança urbana ocupará o coração de Campo Grande neste sábado (22), das 19h às 21h30, no Palco Fluxo, instalado na concha da Praça do Rádio Clube (Rua Padre João Crippa com Av. Afonso Pena). A competição de danças urbanas é um dos momentos mais aguardados do MS Dance Fest 2025, que chega à sua 12ª edição prometendo ser “a mais pesada da história” — nas palavras do idealizador do festival, Edson Clair, diretor do Espaço FNK, grupo que há 29 anos fomenta as danças urbanas com o grupo Funk-se.

E a competição de hoje (22) conta com 29 apresentações divididas nas categorias solo, duo, trio, conjunto júnior e conjunto sênior, com grupos e artistas vindos de Campo Grande, Corumbá, Sonora, Nova Andradina e Londrina (PR). A noite será aberta por uma performance especial do Espaço FNK, dirigida por Edson Clair, Ariel Ribeiro e Kadux, com a da Casa Sherman, Vitor Lock, Henrique Lima e Vini Gomes - artistas que ministraram aulas no festival: 

Com performances criativas, narrativas potentes e uma troca de energia que já é marca registrada do festival, a competição terá premiação em dinheiro — reconhecendo o trabalho artístico que fortalece a produção da dança urbana no Brasil.

“É muito mais do que um momento de competição — é a oportunidade de mostrar ao público tudo aquilo que se constrói na dança urbana. No festival, passamos horas e horas em estudo, treinando com artistas convidados, aprofundando conceitos, técnicas e criações cênicas. O MS Dance Fest existe para promover networking, troca e qualificação profissional. Quando se fala em dança, muitas vezes não se para pensar nas horas de ensaio, no cuidado com o corpo e com a alimentação, porque o corpo é a ferramenta de trabalho do artista. A batalha é o momento em que tudo isso se expressa: é a materialização de anos de dedicação e pesquisa técnica”, explica Edson.

Desde quinta-feira (20), o festival tem transformado a cidade em um grande palco de criação, formação e celebração da dança. Após dois anos, o MSDF retorna com estrutura ampliada, financiamento pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), via MinC - Ministério da Cultura e Governo Federal, por edital da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Setesc e Governo do Estado. As atividades seguem até domingo (23).

São mais de 40 horas de atividades intensivas, entre batalhas, competições, workshops, performances, intervenções urbanas, showcases e MSDF Academy — módulo de capacitação artística voltado a profissionais da dança, o que torna a edição a “mais pesada da história”.

Pesada no sentido de amplitude”, como define Edson, a edição de 2025 traz novidades: pela primeira vez teve a competição de K-Pop na quinta-feira (20). Além do MSDF Academy, oficina de dança destinada exclusivamente para profissionais da dança, com aulas com artistas de renome nacional e internacional: Gladstone Navarro (MG), Henrique Lima (PE), André Rockmaster (SP) e Vitor Hamamoto (DF).

Além das batalhas de danças urbanas na noite de hoje (22), os artistas que participam do festival têm acesso a workshops com artistas referência da cena nacional, como Natasha Sousa (SP), Vini Gomes (RS) e Vitor Locking (SP). Também é aguardado neste sábado a intervenção urbana do grupo Zumb.boys (SP), com o espetáculo “Dança por Correio” no calçadão da Rua Barão do Rio Branco com a Rua 14 de Julho, Centro da cidade ao meio-dia.

Além da potência criativa, o festival reforça seu caráter democrático e de ocupação artística dos espaços públicos. “O que mais me emociona é ver a Praça do Rádio Clube cheia de famílias, com crianças e jovens vibrando com a dança. Ver a dança transformar pessoas, inspirar novas gerações e se manter viva através do tempo — é isso que me move”, conclui Edson.

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