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Jerson Domingos será liberado sem fiança, diz advogado
Terça-feira, 17 Março de 2020 - 18:03 | Redação
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Jerson Domingos será liberado da sede do Garras, para onde foi conduzido após policiais encontrarem armas e munições na casa dele durante Operação Omertà II, sem o pagamento de fiança. A informação é do advogado dele Renê Siufi que aguarda a liberação do cliente na delegacia.
Conforme o advogado, não houve prisão em flagrante. Ele afirma que Jerson foi conduzido apenas para prestar esclarecimentos. “Não teve flagrante. Uma das armas ele ganhou há mais de 500 anos. (...) As duas são tão antigas que não tem nem registro. Ele herdou de família”, justificou.
Em uma propriedade de Jerson, foi apreendida uma motocicleta com sinal identificador adulterado. Segundo o advogado, o delegado apura uma possível receptação. Um funcionário do conselheiro foi acionado para dar explicações sobre o veículo que teria sido adquirido para trabalhos na fazenda.
Ainda de acordo com o advogado, Jerson Domingos vai assinar o depoimento que presta ao delegado Carlos Delano e deixar o local.
Foram encontrados na residência de Jerson: um revólver Marca Smith & Wesson, calibre 38, número de série não legível, municiada com seis cartuchos; um revólver Marca Smith & Wesson, calibre 30-20 Long, número de série 313233, municiado com seis cartuchos; além de cerca de 140 munições de calibres diferentes.
Jerson que também é ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa teve a casa revistada por policiais do Gaeco que cumpriam mandados de busca e apreensão quando as armas e munições foram encontradas.
Operação Omertà - A operação Omertà II investiga um suposto plano de atentado contra a vida de autoridades de Mato Grosso do Sul, dentre elas um promotor de justiça do próprio Gaeco e um delegado de polícia.
A primeira fase da operação foi realizada em setembro de 2019 para investigar suposta organização criminosa responsável por homicídios, milícia armada, corrupção ativa e passiva. Os líderes da organização, segundo o Gaeco, seriam o empresário Jamil Name e filho dele Jamil Name Filho. Eles estão presos fora do Estado.
Jerson é irmão de Tereza Name, esposa de Jamil. O apartamento dela, em Campo Grande, também foi alvo de mandados de busca e apreensão do Gaeco nesta segunda fase da Omertà. O nome da operação, Omertà é um código de honra da máfia italiana, que exige voto de silêncio.
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