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Hezbollah e PCC atuando em Pedro Juan
Quinta-feira, 25 Julho de 2019 - 08:02 | Redação
Elton Leonel Rumich da Silva, também conhecido como Galã, foi um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que operava a partir de Pedro Juan Caballero, não apenas lavando dinheiro ilícito para o grupo narcotraficante, mas até a Polícia Federal brasileira acredita que ele operou com o grupo terrorista internacional Hezbollah. Galán também está ligado a pelo menos dois grandes ataques com assassinatos em nosso país.
De acordo com uma publicação do jornal "O Dia" no Rio de Janeiro, a Polícia Federal afirma que Galán, especialista em lavagem de dinheiro, operou não apenas para fornecer fachada legal para o dinheiro destinado ao PCC, até mesmo para grupos terroristas como o Hezbollah.
Após sua prisão no Brasil, autoridades brasileiras começaram a investigar os laços financeiros de Galán, encontrando uma lista de 30.000 nomes, entre os quais o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) encontrou vários que aparecem na lista de suspeitos operando em a Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), conforme mencionado pela mídia brasileira.
Até agora, as suspeitas de ligações entre o grupo terrorista islâmico e nosso país concentravam-se principalmente na área de Ciudad del Este, mas com isso, os esquemas de lavagem de dinheiro se estenderiam até a área de Pedro Juan Caballero e a cidade limítrofe brasileira. Ponta Pora.
Rumich da Silva, que também usou as identidades falsas de Ronald Rodrigo Benítez e Oliver Giovani da Silva, já foi considerado a principal referência do PCC em Pedro Juan Caballero e é mencionado como o principal do assassinado Jorge Rafaat, homem forte da fronteira ligado ao outro grupo narco que atua na área, o Comando Vermelho.
Galan foi preso no Brasil - enquanto fazia uma nova tatuagem - eles tinham um mandado de prisão por crimes em seu país, mas também têm um processo aberto no Paraguai por crimes de produção de documentos não autênticos, produção mediada de documentos de conteúdo público falso, abuso de documento de identidade, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Depois do assassinato de Rafaat e de Jarvis Chimenes Pavao - outro dos líderes importantes do PCC - na prisão, Galán também teria tentado escalar posições eliminando Pavao.
Como mencionado, Rumich Da Silva teria sido o responsável pelo ataque de matadores de caçadores onde Willian Giménez Bernal morreu - uma pessoa próxima a Pavão - e seu filho. O caso teve grande repercução por ter sido perpetrado em uma das áreas comercialmente mais ativas de Assunção.
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