Geral
Fila de espera do sistema de vagas do SUS será fiscalizada por deputados
Primeira consulta para realização de cirurgia de cabeça e pescoço é de 214 meses, ou seja, 18 anos
Quinta-feira, 11 Julho de 2024 - 07:00 | Redação

A fila de espera do sistema de vagas do Sistema Único de Saúde (SUS) será fiscalizada em Mato Grosso do Sul. O trabalho será feito por deputados estaduais que criaram uma comissão específica para o trabalho, chamada de Comissão Temporária de Representação de acompanhamento da fila de espera de pacientes no Sistema de Regulação de Vagas do SUS.
Segundo dado divulgado pela Assembleia Legislativa, o tempo de espera para a primeira consulta para realização de uma cirurgia eletiva pelo SUS pode chegar a 18 anos. Os membros do grupo estão designados no Ato 82/2024, publicado pela Mesa Diretora no Diário Oficial do Parlamento desta quarta-feira (10).
O requerimento para criação da Comissão é de autoria do deputado Pedrossian Neto (PSD) e coautorias dos deputados Paulo Duarte (PSB), Caravina (PSDB), Junior Mochi (MDB) e Lucas de Lima (PDT). E são esses os parlamentares que compõem o grupo, cuja finalidade é “monitorar e fiscalizar o cumprimento dos prazos e a transparência na gestão da fila de espera do Sistema de Regulação de Vagas do SUS” na macrorregião de Campo Grande.
A instituição da Comissão está entre os encaminhamentos da audiência pública “Sistema de Regulação de Vagas no SUS: medidas para reverter o quadro de espera dos pacientes em Campo Grande", proposta pelo deputado Pedrossian Neto e realizada em novembro do ano passado na ALEMS.

Nessa audiência, foram apresentados dados do Sistema de Regulação de Campo Grande. Os números mostraram, por exemplo, que o tempo de espera para o paciente conseguir a primeira consulta para realização de cirurgia de cabeça e pescoço é de 214 meses, ou seja, 18 anos. Essa é a situação mais crítica, em se tratando da demora, dos casos elencados, na reunião, pelo parlamentar. São 904 pacientes no total, dos quais 856 aguardando consultar pela primeira vez.
A audiência também pautou a discussão sobre a judicialização, caminho buscado por muitos pacientes que estão na fila do SUS. Apenas em 2022, o montante judicializado em Mato Grosso do Sul somou R$ 75 milhões “A judicialização, além de impactar na própria ordem da fila de espera da regulação, altera sobremaneira os custos dos procedimentos, gerando distorções de mercado importantes e difíceis de contornar pelo Poder Público”, comentou, na ocasião, o deputado Pedrossian Neto.
(Fonte: Assessoria de imprensa da ALEMS)
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