Geral
Fake news sobre incêndio no Atacadão se espalha na internet
Vídeo mostra menina colocando fogo na prateleira do supermercado
Segunda-feira, 14 Setembro de 2020 - 16:38 | Redação

Um vídeo do circuito interno de um supermercado atacadista em que uma criança aparece ateando fogo na prateleira da loja passou a circular nos grupos de WhatsApp e nas redes sociais dos campo-grandenses depois do incêndio no Atacadão, da Avenida Duque de Caxias, na tarde de domingo (13), com a informação de que as imagens mostram como o fogo teria começado.
No entanto, trata-se de fake News e o vídeo não é de um supermercado em Campo Grande. No canto superior direito da imagem, após alguns segundos de vídeo, aparece a data e horário da filmagem (16/10/2018), por volta das 18h15. Confirmando que o fato não está relacionado ao incêndio de grandes proporções no Atacadão, na Capital.
Vídeo - As imagens mostram uma menina com os pais. Enquanto eles fazem compra, a criança risca um fósforo e joga em cima das mercadorias. Em alguns segundos o fogo começa e outros clientes percebem e se mobilizam para apagar as chamas.
As imagens já tinham circulado na internet e ganham repercussão meses atrás, mas voltaram a “bombar” em Campo Grande depois do incêndio de ontem (13).

Incêndio – Mais de 18 horas depois e o Corpo de Bombeiros ainda estava trabalhando no combate ao incêndio no Atacadão da Avenida Duque de Caxias. O fogo, segundo informado, começou no setor de produtos de limpeza onde estavam frascos de álcool em gel e líquido, além de outros materiais inflamáveis.
Para ajudar ao combate ao incêndio militares de folga foram acionados. A partir da meia noite os bombeiros começaram o revezamento das equipes que atuaram na contenção das chamas. Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, Fernando Carminati, mais de 50 homens estão envolvidos nesse trabalho. O processo de rescaldo ainda vai durar alguns dias
Foram usados 365 mil litros de água até às 5h30 da manhã de hoje (14) e 1.850 litros de LGE uma espuma que abafa o fogo. Os militares trabalham pelo lado de fora já que a estrutura corre o risco de desmoronar.
O atacadista informou que os 287 funcionários vão ser realocados nas outras duas unidades, nas avenidas Coronel Antonino e Costa e Silva, conforme informou assessoria de imprensa.
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