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Estudantes encontram cágado asfixiado por linha de pesca na Lagoa Itatiaia
Domingo, 27 Outubro de 2019 - 10:45 | Redação
Os estudantes do 1° ano do Curso Técnico em Meio Ambiente, integrado ao Ensino Médio, do período vespertino, da Escola Estadual Hércules Maymone, em Campo Grande, realizam pesquisa na Lagoa Itatiaia, localizada próxima a escola, no bairro Tiradentes. Recentemente eles fizeram um reconhecimento ambiental do local e se surpreenderam com o que viram.
A atividade envolveu a disciplina de química, hidrologia, legislação ambiental e segurança ambiental. Em visita técnica à lagoa, os estudantes tinham como intuito fazer observações macro do local, a fim de identificar todos os elementos presentes no espaço, analisar fatores que alteram o ecossistema e propor estratégias para reversão dos problemas encontrados, em curto, médio e longo prazo.
Os estudantes percorreram toda a extensão da lagoa, fotografando e entrevistando frequentadores. Em discussão posterior, os estudantes apontaram que dentre os resíduos pequenos encontrados como bitucas de cigarro e tampinhas de refrigerante, um dos problemas maiores é a pesca, mesmo sendo proibida. Foi encontrado próximo a margem, um cágado morto asfixiado por uma linha de pesca deixada no local.
Os estudantes relataram que os “pescadores” afirmaram deixar os restos da prática esportiva no ambiente, não sabendo que tal atitude poderia afetar esses animais e compreender a importância desses répteis para a manutenção da vida na lagoa. Após a divulgação da imagem do animal com a linha de pesca, foi identificado que o cágado era raro e assim encaminhado para pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Com a atividade, os estudantes puderam vivenciar o levantamento de dados para a avaliação de impactos ambientais e propor medidas para a minimização e prevenção das atividades antrópicas e recuperação de ambientes já degradados, objetivos do egresso do profissional de Técnico em Meio Ambiente.
O coordenador do curso, professor Luiz Henrique Ortelhado Valverde, ressalta que esse tipo de metodologia com os estudantes estimula a curiosidade para entender a complexidade das inter-relações de um determinado local, “além de tornar-se um tema gerador para se fazer a interdisciplinaridade com outras disciplinas”, enfatiza o docente.
Os estudantes seguem pesquisando e apresentarão os resultados da investigação, bem como o estudo do animal encontrado na feira de ciências da escola, que acontecerá em novembro.
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