Geral
Em 5 anos, 85 mil brasileiros fizeram cirurgia para tratar glaucoma
Doença é maior causa de cegueira irreversível no mundo
Segunda-feira, 24 Junho de 2024 - 14:38 | Agência Brasil

Entre 2019 e 2023, cerca de 85 mil brasileiros passaram pela cirurgia de glaucoma. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), apenas no ano passado, foram realizadas 20.248 cirurgias de glaucoma – uma média de 55 operações por dia. Os estados que mais realizaram o procedimento foram São Paulo (18.545), Pará (15.230), Pernambuco (8.847), Rio de Janeiro (8.809) e Minas Gerais (8.657).
Na última segunda-feira (20), o cantor Marrone passou por um procedimento de emergência após ser diagnosticado com estágio avançado da doença em ambos os olhos.
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia destaca que a maior parte dos pacientes diagnosticados com glaucoma consegue estabilizar o quadro por meio do uso de medicações no formato de colírio. Em alguns casos, entretanto, a cirurgia passa a ser a opção indicada para tratar a doença, considerada a maior causa de cegueira irreversível no mundo.
Diferentes métodos para diagnóstico e tratamento, segundo o conselho, estão disponíveis, inclusive pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Isso tem ajudado a reduzir significativamente as chances de pacientes desenvolverem quadros graves, com perda de visão irreversível”, reforçou. A cirurgia também é de cobertura obrigatória pelos planos de saúde.
A entidade alerta que a informação é considerada a principal arma contra o glaucoma, já que a doença permanece praticamente assintomática até que os danos sejam significativos, resultando em lesões irreversíveis no nervo óptico e levando à perda permanente da visão. Daí a importância do diagnóstico precoce, por meio de consultas rotineiras com médico oftalmologista.
“A detecção precoce e o acompanhamento médico, com o monitoramento da pressão intraocular; a realização de exames, como campimetria e tomografia; e o uso de medicamentos adequados e de tratamentos a laser ou cirúrgicos são fundamentais para manter a estabilidade da doença e proteger a visão em longo prazo.”
Fatores de risco
O aumento da pressão intraocular é considerado o principal fator de risco para o glaucoma, mas não o único. Antecedentes familiares, alta miopia e alta hipermetropia, segundo o conselho, também trazem riscos. O tratamento, medicamentoso ou cirúrgico visa a estabilizar a doença, mas não reverte a perda visual.
De acordo com a entidade, estimativas apontam que 1,5% da população pode ter glaucoma. A incidência do problema aumenta após os 40 anos (2%), chegando a mais de 6% após os 70 anos. Estudos demonstram ainda que a prevalência da doença é maior em pretos e pardos (3,8%) quando comparados com brancos (2.1%).
Com informações: Agência Brasil
Últimas Notícias
- Oportunidades - 13:32 Senai oferece bolsa integral para graduação em MS
- Iluminação - 13:00 MS investe em iluminação pública sustentável com tecnologia solar
- Dourados - 12:53 Vídeo: Ladrão arromba porta de marmitaria e furta R$ 400 em dinheiro
- Economia - 12:30 Caixa libera abono salarial para nascidos em julho e agosto
- Tentativa de homicídio - 12:11 Homem é esfaqueado por casal dentro de casa no bairro Amambaí
- Nacional - 11:55 Acumulada, Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 110 milhões
- Rio Verde de Mato Grosso - 11:30 Criança que atirou na mãe com arma do pai deve passar por avaliação do Conselho Tutelar
- Campo Grande - 11:12 Jovem de 18 anos é esfaqueado ao se relacionar com ex-mulher de faccionado
- Colisão Fatal - 10:50 Criança socorrida na BR-262 segue internada
- Junho Vermelho - 10:30 'Um final feliz': Com estoques em alerta, campanha convida população a doar sangue