Geral
Educação e BC são preservados de cortes no Orçamento
Cidades, Defesa e Saúde lideram recursos congelados
Segunda-feira, 02 Junho de 2025 - 11:50 | Agência Brasil

Ministério da Educação e o Banco Central foram preservados do congelamento de R$ 31,332 bilhões do Orçamento de 2025, o Ministério do Planejamento e Orçamento, anunciado no dia 30 de maio. Os Ministérios das Cidades, da Defesa e da Saúde lideram os cortes.
Os novos limites de gastos constam do decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União, com os valores detalhados dos contingenciamentos e dos bloqueios por ministérios e por órgãos. Pela legislação, o decreto sai oito dias após o envio ao Congresso Nacional do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento.
Segundo o decreto, dos R$ 31,332 bilhões congelados no último dia 22 , R$ 24,196 bilhões virão de gastos discricionários (não obrigatórios) e R$ 7,135 de emendas parlamentares. Dentro dos gastos discricionários, R$ 7,649 bilhões serão congelados do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os ministérios e demais órgãos federais têm até 6 de junho para detalharem os programas a serem contingenciados e bloqueados. Como anunciado na última terça-feira (27), o Ministério da Educação passou por uma recomposição orçamentária, que liberará R$ 400 milhões para as universidades federais e dos institutos federais de ensino e R$ 300 milhões para outras despesas que estavam retidas.
Tipos de despesa
O arcabouço fiscal em vigor divide os recursos congelados em dois tipos: o contingenciamento e o bloqueio. O contingenciamento representa os recursos retidos temporariamente para cobrir falta de receitas do governo que atrapalham o cumprimento da meta fiscal. Para este ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê resultado primário zero (nem déficit, nem superávit), com uma margem de tolerância de até R$ 31 bilhões para mais ou para menos.
O bloqueio corresponde aos recursos retidos para cumprir o limite de gastos do arcabouço. Para 2025, o marco fiscal limita o crescimento das despesas a 2,5% acima da inflação do ano anterior.
IOF
Com a revogação parcial dos aumentos do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo sacou R$ 1,4 bilhão de dois fundos para manter a estimativa de receitas. Como o dinheiro entrará no caixa do governo em até dois meses, não foi necessário congelar mais que os R$ 31,3 bilhões originalmente anunciados.
Os dois fundos que terão recursos sacados são o Fundo Garantidor de Operações (FGO) e o Fundo de Garantia de Operações do Crédito Educativo (FGEDUC), administrado pela Caixa Econômica Federal e que cobre uma carteira antiga de crédito do banco.
Últimas Notícias
- Campo Grande - 18:37 Campo Grande no centro da Rota Bioceânica
- Campo Grande - 18:05 Vídeo: Paciente surta em busca de atendimento na UPA Universitário
- Violência doméstica - 17:48 Homem é preso por agredir companheira em um terreno em Bataguassu
- Campo Grande - 17:47 Vídeo: Carros colidem em poste de posto de combustíveis
- Meio Ambiente - 17:00 Dia Mundial da Limpeza: Bioparque terá coleta de lixo eletrônico e ações especiais
- Polícia Federal - 16:47 Operação Mercúrio desmantela em esquema de contrabando em Corumbá
- Dourados - 16:37 Prefeitura vai acionar operadora após falha no 192 do Samu
- PEC da Blindagem - 16:05 Câmara derruba voto secreto em PEC da Blindagem por falta de quórum
- MPMS - 15:42 Réu pega 13 anos por matar vizinho
- Economia - 15:30 Como a IA pode salvar sua profissão