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Denúncia: superlotação, falta de materiais, obras e ameaça de greve
Administração da Santa Casa de Campo Grande busca soluções e se defende sobre denúncias
Quinta-feira, 05 Setembro de 2024 - 10:00 | Mariana Anunciação

Após diversas denúncias, como superlotação e mobilizações do setor de enfermagem que reclamam das condições insustentáveis de trabalho na Santa Casa de Campo Grande (MS) com possibilidade de nova greve, o SIEMS (Sindicato da Enfermagem do Estado do Mato Grosso do Sul) reuniu-se com a Administração do Hospital, na tarde desta terça-feira (3).
O presidente do SIEMS, Enfermeiro Lázaro Santana, informou que foram realizadas assembleias para a categoria deliberar sobre inúmeros transtornos e a paralisação, diante da calamidade dos fatos. Fotos e vídeos sobre a superlotação do Pronto - Socorro da Santa Casa chegaram até a redação do Diario Digital, demonstrando a sobrecarga de trabalho e preocupação com a qualidade do atendimento.
Diante dos fatos, o Diretor Técnico da Santa Casa de Campo Grande, William Leite Lemos, informou que a superlotação deve-se ao aumento da complexidade e do volume de casos que chega à instituição, que tem como causa raiz situações multifatoriais, como restrição de atendimento em outros locais, sazonalidade das doenças que acometem neste período de inverno e seca, e mudanças de alguns fluxos de atendimento, exemplo da retirada da Unidade do Posto de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), cujo o funcionamento retornou no dia 03/09.
O presidente da SIEMS está confiante, porque a gerência do hospital teria apontado a necessidade da contratação de profissionais da enfermagem e sinalizou que busca solucionar a questão de falta de materiais, como suporte para soro, cadeiras de banho, cadeiras de rodas, trocas de macas e entre outros.
Informou ainda, que a Santa Casa está em processo de compra de materiais e ainda analisando a questão dos enxovais e roupas dos pacientes. O hospital também confirmou que já está em contratação de maqueiro hospitalar o que irá contribuir com a enfermagem, tendo em vista que os profissionais não precisarão deixar seus postos de trabalho para levar os pacientes para exames, que ocorrem no 1º, 2º e 4º andar.
Em relação aos transtornos das obras, gerando um ambiente insalubre, além de tumulto na acomodação dos pacientes, o presidente do SIEMS informou que na reunião foram apresentados prazos para a conclusão das reformas, o que gera alerta na categoria.
“É necessário que os problemas sejam solucionados, o quanto antes. Queremos saber se realmente os pontos que foram colocados estarão sendo aplicados e se realmente acontecerá a redução dos pacientes atendidos. Por isso, vamos monitorar presencialmente a implementação desta resolução, também contamos com a participação dos profissionais para ajudem neste monitoramento”, ressalta Lázaro.
No momento, a diretoria informou que os pacientes cujos casos são identificados como verde, azul ou branco estão passando por acolhimento dentro da instituição, e quando identificada a não gravidade do caso, são encaminhados para a unidade do município, a fim de ter o seu atendimento na rede.
Após a instituição receber todas as reivindicações do Sindicato, garantiu que está analisando detalhadamente o caso e fica à disposição.
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