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Corpo de ladrão de banco que ajudou na escavação do túnel é liberado do Imol
Terça-feira, 24 Dezembro de 2019 - 17:37 | Redação
Após ser identificado por um familiar, o corpo de José William Nunes Pereira da Silva, 48 anos, que ajudou a cavar um túnel de mais de 60 metros para invadir a sala do cofre da Central do Banco do Brasil, no Bairro Coronel Antonino, foi liberado pelo Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e deve ser levado para São Paulo. O suspeito morreu em confronto com policias do Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), na madrugada de domingo (22).
José Willians era um dos integrantes que dava apoio e fazia a segurança do grupo, ele já foi preso em 1998, acusado de roubar R$ 6 milhões em uma agência bancária em São Paulo.
O outro homem que fazia parte da quadrilha e também morreu durante troca de tiros com a polícia, estava com uma identidade falsa no nome de Renato, mas foi identificado como Antônio de Melo Leal, foragido do estado de São Paulo.
Antônio foi um dos líderes da organização criminosa e tinha passagem por homicídio, roubo, porte de arma, receptação e uso de documento falso.
Sete pessoas foram presas durante a ação da polícia para impedir o roubo a Central Administrativa do Banco do Brasil. O grupo criminoso já havia gasto R$ 1milhão para colocar em prática todo o “projeto”. O dinheiro foi usado para pagar o aluguel do galpão onde começou a ser escavado o túnel que já chegava embaixo do cofre da agência. A quadrilha também alugou outros imóveis que serviam de ponto de apoio em outros bairros, entre eles o Zé Pereira e o Parque Lageado.
Todo o planejamento do grupo era muito detalhado incluindo funções específicas como mestre-de-obras. Ao final da escavação, cerca de 2 metros por dia, os homens usavam cal nas próprias mãos para apagar as impressões digitais. Também tinha o hábito de retirar todos os rótulos de produtos que entravam no local para que os produtos não fossem rastreados. Foram encontrados cerca de 100 metros cúbicos de terra ensacada na base da organização criminosa. O túnel foi escavado a 6 metros de profundidade e era equipado com ventiladores, iluminação e interfone para que quem estava na casa se comunicasse com quem estava debaixo da terra. No túnel não havia sinal telefônico, uma forma de serem rastreados, eles também fizeram buracos em alguns pontos para inserir uma pequena câmera para terem uma noção de espaço.
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