Com cavaletes, ação faz 'limpa' em carros parados no canteiro central da Duque de Caxias

O movimento das manifestações em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), na avenida Duque de Caxias, em Campo Grande (MS), amanheceu mais fraco nesta sexta-feira, 18 de Novembro. Uma ação conjunta de forças policiais retirou veículos estacionados no canteiro central da via. Agora, cavaletes estrategicamente colocados durante as primeiras horas de hoje impedem que mais automóveis sejam parados no local.

As manifestações ocorrem desde 31 de Outubro, um dia após o resultado do processo eleitoral de 2022, há pelo menos duas semanas. A princípio, os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) bloquearam rodovias. O ato foi proibido judicialmente. Após dias de manifestações, os integrantes migraram para a frente do CMO, onde ficaram acampados, desde então.

Na última quarta-feira, 16 de Novembro, o promotor da 31ª Promotoria de Justiça, Humberto Lapa Ferrari estipulou prazo de cinco dias para que autoridades competentes tomassem providências quanto as infrações de trânsito e administrativas, bem como a obstruções de vias públicas, constatadas nas manifestações realizadas em frente aos quartéis da Capital. O ofício emitido segue determinação do Supremo Tribunal Federal ( STF).  

Nesta manhã, equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana (GCM), em ação conjunta com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, e com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), da Prefeitura de Campo Grande, realizaram isolamento parcial dos canteiros próximos ao Comando Militar do Oeste. Com o bloqueio, fica proibido o estacionamento de carros no local impróprio. 

Canteiros foram desobstruídos nesta manhã - (Vídeo: Thays Schneider)

O Diário Digital  esteve na avenida Duque de Caxias pela manhã e constatou pouco movimento de manifestantes. Alguns carros seguem parados na via, porém, agora, após mais de duas semanas de protestos, em conformidade com as regras de trânsito local.

Balanço divulgado pela GCM aponta que foram empregadas na ação quatro viaturas da Polícia Militar, quatro da Guarda, uma Agetran e uma do Detran. “A Guarda Civil Metropolitana e Agetran estão trabalhando em apoiando às ações do Governo do Estado”, reforçou a Assessoria de Comunicação da Guarda Municipal.