Geral
Cerca de 340 famílias do Jardim Sayonara recebem título de regularização fundiária
Famílias integram a antiga ocupação consolidada, existente há mais de 30 anos na Capital
Terça-feira, 16 Agosto de 2022 - 13:53 | Victória de Oliveira

Cerca de 340 famílias do Jardim Sayonara, comunidade localizada na Região Urbana do Imbirussu, foram contempladas com assinatura e entrega dos contratos de regularização fundiária da região. As famílias integram a antiga ocupação consolidada, existente há mais de 30 anos na Capital, que agora tem um documento válido que garante a posse dos imóveis.
A cerimônia de entrega foi realizada na noite desta segunda-feira, 15 de agosto. Mais de 1.300 pessoas são beneficiadas diretamente com a regularização fundiária de suas moradias no Sayonara. A medida proporciona uma série de vantagens para a comunidade: facilita o financiamento para executar melhorias nas habitações, preserva o patrimônio da família, acesso a todos os serviços públicos do município e valorização dos imóveis.
Considerada uma das fundadoras da ocupação, Maria Tereza, de 75 anos, comemora este momento. “Era apenas uma fileira com 15 barracos e muita vontade de prosperar na vida. Fui garçonete e criei três filhos trabalhando muito. Estou muito feliz porque a Prefeitura resolveu de vez a regularização da nossa casa”, explicou.
O título de regularização, entregues nessa segunda-feira, baseia-se pela Lei Federal de Regularização Fundiária n. 13465 em vigor desde 2017. Ela permitiu que a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf) pudesse destravar os projetos que se encontravam suspensos, proporcionando subsídios para solucionar, em definitivo, casos como o da ocupação irregular Nova Esperança e do Jardim Sayonara, com mais de 30 anos na irregularidade.
A presidente da Associação de Moradores do Jardim Sayonara, Valdelice Pereira da Silva, 59 anos, é carinhosamente conhecida na comunidade por “Neguinha do Sayonara”. A liderança morava de aluguel, quando decidiu montar um barraco de lona na região, em 1986. “Fiquei viúva muito cedo. Eu tinha 26 anos e ele 27, quando faleceu de ataque cardíaco. A minha filha era bebê e foi um desafio muito grande. Eu vivi humilhações quando morava de aluguel, porque o dono sempre queria vender a casa”, relembrou a presidente da associação.
(Com informações da Prefeitura de Campo Grande)
Últimas Notícias
- Educação - 19:35 Prazo para pagar taxa de inscrição do Enem termina na quarta-feira
- Campo Grande - 19:32 Ônibus quebra na Avenida Guaicurus e deixa passageiros a pé
- Campo Grande - 19:00 Tentando fugir em telhados e pulando muro de escola, foragido é preso
- Bataguassu - 18:50 Carregamento de cavacos de madeira pega fogo na BR-267
- Política - 18:30 Servidores de MS devem sair de Israel nesta quarta-feira por terra
- Esporte - 18:10 Reabertura parcial do Morenão
- Abigeato - 18:00 Por apropriação indebita, homem é preso em área rural da capital
- BR-376 - 17:50 Mulher desaparece no Rio Ivinhema após pular de ponte
- Arte - 17:32 Artistas de circo de Recife promovem oficinas gratuitas na Capital
- Capital - 17:03 Condutor é preso com mais de 400 kg de maconha e carro roubado