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Caso Sophia: 'A festa que seria hoje é aquela que não podemos mais fazer', diz pai afetivo sobre aniversário da filha
Igor de Andrade publicou um vídeo que mostra ele, o pai de Sophia e a pequena que foi estuprada e morta em 2023
Domingo, 02 Junho de 2024 - 11:52 | Redação

"A festa que seria hoje é aquela que hoje não podemos mais fazer, é a celebração que se transformou em homenagem desde o dia que tiraram você de nós filha", disse Igor de Andrade, casado com o pai da pequena Sophia Jesus Ocampos neste domingo (2). A criança faria 4 anos, mas foi estuprada e morta pelo padrasto, Christian Campoçano Leitheim e pela mãe, Stephanie de Jesus da Silva, em janeiro de 2023, em Campo Grande.
Em uma publicação na rede social, ele relata que "2 de junho, Sophia faria 4 anos hoje. Sentimos tanto sua falta, do seu sorriso, do seu olhar, do seu cheirinho, da sua risada, das suas perguntas, das nossas bagunças. Quem me derá que ainda estivesse aqui conosco. Hoje seria seu aniversário…cantaríamos, dançaríamos e tudo seria uma perfeita alegria com você filha. Você foi nosso melhor presente de Deus!".
"Em datas como esta, como o aniversário dela, a dor nos consome ainda mais e as lágrimas não cessam. Te amaremos além do nosso reencontro filha! O céu está em festa. Feliz aniversário aí no céu, nosso anjo mais lindo", finaliza a homenagem para pequena Sophia. Em uma das entrevistas com o pai de Sophia, Jean Carlos Ocampo contou como se sente após esse tempo da morte da filha.
“A vida não para, nós temos que continuar, a gente tem que continuar a caminhar. Mesmo não querendo continuar, a vida continua e nós temos que continuar lutando por Justiça, pelo que fizeram com a Sophia. É difícil, é muito difícil sabe. Faço uso de medicação, tenho ajuda de psicólogo para poder continuar, porque é muito dolorido estar aqui. O que fizeram com a Sophia foi uma crueldade que não tem como explicar”, lamentou o pai.
Conforme divulgado pelo Diário Digital, Sophia morreu em decorrência de um traumatismo raquimedular, isto é, lesão na coluna vertebral. Laudo também constatou que ela havia sido estuprada, porém, "não recente". A pequena morreu entre 9h e 10h do dia 26 de janeiro de 2023, mas só foi levada ao hospital às 17h.

Na unidade de saúde, a mãe não teria esboçado surpresa ou remorso quando soube da morte da filha, segundo descreve o registro policial. A Polícia Civil afirma que as investigações apontam que o padrasto teria orientado a genitora a dizer que a criança “caiu do playground[parquinho]”.
Durante as investigações, o que chamou atenção da Polícia Civil é que a menina havia sido atendida mais de 30 vezes na unidade de pronto atendimento. Inclusive, em uma delas, a criança estava com a perna quebrada. Com a apuração, foi constatado que a pequena teve a perna quebrada com um chute do padrasto, Christian.
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, analisou as mensagens trocadas entre Christian Campoçano Leitheim e Stephanie de Jesus da Silva e constatou que os réus torturavam. Foi feita quebra de sigilo telefônico no celular de Christian.
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