Geral
Câmara aprova MP sobre cancelamento de eventos na pandemia
Caso a empresa não consiga remarcar o evento ou conceder o crédito terá de devolver o valor recebido até 2022
Sexta-feira, 11 Junho de 2021 - 14:58 | Redação

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) a Medida Provisória 1036/21, que prorroga as regras para os organizadores cancelarem ou remarcarem eventos nas áreas de turismo e de cultura prejudicados pela pandemia de Covid-19. A matéria será enviada ao Senado.
De acordo com o substitutivo aprovado, do deputado Roberto de Lucena (Pode-SP), o consumidor que optar pelo crédito de serviço ou evento adiado ou cancelado no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2021 poderá usá-lo até 31 de dezembro de 2022. Se optar pela remarcação da data, o prazo limite para fazer isso será o mesmo.
O texto atualiza a Lei 14.046/20, que desobriga a empresa de reembolsar os valores pagos pelos consumidores, desde que assegure a remarcação dos serviços, eventos ou reservas adiados ou cancelados, ou ainda conceda crédito para uso na compra de outros serviços da empresa.
Caso a empresa não consiga remarcar o evento ou conceder o crédito na forma prevista, terá de devolver o valor recebido pelo consumidor até 31 de dezembro de 2022.
As regras valem tanto para os eventos cancelados e remarcados quanto para os novos eventos que vierem a ser cancelados no período citado e também para aqueles cancelados mais de uma vez nesses dois anos.
Cachês
Artistas, palestrantes e outros profissionais contratados e cujos eventos foram adiados ou cancelados de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro deste ano não terão obrigação de reembolsar imediatamente os valores dos serviços ou cachês, desde que o evento seja remarcado e realizado até 31 de dezembro de 2022.
A regra vale para shows, rodeios, espetáculos musicais e teatrais, palestras e conferências. O profissional que não cumprir o contrato no prazo terá que restituir o valor recebido até 31 de dezembro de 2022, corrigido pela inflação.
Queda de receita
Segundo o relator, estimativas do IBGE indicam que as receitas nominais do setor turístico foram 41,4% menores em 2020 que no ano anterior. “Além disso, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta perdas do segmento de turismo na casa dos R$ 341 bilhões desde março de 2020”, afirmou.
“Estamos falando de uma medida que colabora para o ressurgimento do setor de turismo”, disse o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ).
Embora tenha votado a favor, o deputado Ivan Valente (Psol-SP) lamentou o que considerou perdas do consumidor. “Temos de entender que o consumidor é o lado mais fraco da história e, embora a MP apenas prorrogue uma solução, os seus direitos ficaram feridos”, argumentou.
Últimas Notícias
- Ribas do Rio Pardo - 16:50 Segurança é morto com cinco tiros
- Prejuízo de R$ 3,3 milhões - 16:24 Veículo com mais de 1,5 tonelada de maconha é recuperado
- Meio Ambiente - 16:03 Pesquisadores capturam mais um tatu-canastra em parque de Três Lagoas
- Após dois dias - 15:55 Foragido que matou namorada à facadas é localizado pela polícia
- Aral Moreira - 15:41 Com destino ao Paraná, 130 celulares de descaminho são apreendidos
- Nova Andradina - 15:15 Ex-marido agride com socos, ameaça vítima e foge
- Rio Verde de Mato Grosso - 14:50 Furto a casa leva à criminoso com carro cheio de itens
- Educação - 14:32 Pé-de-Meia: nascidos em novembro e dezembro recebem parcela de R$ 200
- Educação - 14:10 MEC publica edital do Prouni; inscrição começa nesta segunda-feira
- Campo Grande - 13:32 Com baixa temperatura, ponto de apoio no Parque Ayrton Senna é reativado