Geral
Bolsonaro diz que post com fake news foi acidental
Ex-presidente depôs à Polícia Federal, nesta manhã, sobre atos golpistas do dia 8 de janeiro
Quarta-feira, 26 Abril de 2023 - 12:56 | Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (26), conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. De acordo com a defesa de Bolsonaro, a postagem feita por ele com mentiras sobre o sistema eleitoral foi "acidental".
O post levantou suspeitas do envolvimento do ex-presidente com os atos golpistas que resultaram na invasão e na destruição das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Advogado de defesa de Bolsonaro, Fábio Wajngarten disse que o ex-presidente respondeu a todas perguntas feitas no depoimento de hoje, e que teria, inclusive, repudiado os ataques do dia 8 de janeiro. “As eleições de 2022 são página virada para ele, que condena os atos em Brasília”.
A publicação da fake news em uma rede social pelo ex-presidente foi acidental, segundo os advogados, após Bolsonaro tentar salvar o vídeo contendo informações falsas com críticas ao sistema eleitoral brasileiro e com questionamentos sobre o resultado das eleições.
Na avaliação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a referida postagem pode indicar ligação entre Bolsonaro e os atos golpistas, motivo pelo qual foi determinado à PF que o interrogasse.
Joias - Perguntados sobre o caso das joias e dos presentes dados ao ex-presidente pelo governo da Arábia Saudita – e guardados na casa do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet – os advogados negaram qualquer irregularidade. Com relação aos kits de joias, a defesa disse que, nem Bolsonaro nem a esposa, Michele, sabiam de sua existência.
“Eles só souberam disso 14 meses depois [da entrada dos kits no país]”, afirmou o advogado Fábio Wajngarten no momento em que Bolsonaro já deixava o prédio da PF.
“O acervo se encontra temporariamente armazenado na fazenda do Nelson Piquet porque o presidente não tinha [na época] nem casa. Depois, ele [o kit com joias] seria remetido a outro lugar, para armazenamento adequado”, acrescentou.
Ainda segundo o advogado de defesa, o pedido – para que as joias apreendidas pela Receita fossem entregues a representantes do governo – foi feito “uma única vez ao ajudante de ordens, a fim de evitar um vexame internacional, de um presente dado ao presidente do Brasil ir a leilão”, disse Wajngarten.
Ele acrescentou não ver motivos para a ex-primeira dama Michele Bolsonaro ser intimada pelos investigadores.
Segundo o outro advogado de defesa de Bolsonaro, Daniel Tesser, os kits com as joias foram recebidos pela comitiva brasileira em outubro de 2022. O conjunto apreendido foi o feminino, contendo um colar, um par de brincos, um anel, um relógio de pulso e um pedestal no formato de um cavalo. “Até então não se sabia o que havia ali”, disse Tesser.
O kit feminino estava na mochila do então chefe do escritório de representação do Ministério de Minas e Energia (MME) no Rio de Janeiro, o militar Marcos André Soeiro. Já o masculino (e outros presentes) estava na mala de mão do ex-ministro do MME Bento Albuquerque, e foi liberado.
Últimas Notícias
- MPT-MS - 19:09 Chapadão do Sul condenado por negligência com segurança do trabalho
- Iguatemi - 18:32 Quatro pessoas presas por furto de caminhão no Paraná
- Justiça - 18:00 Ministro pede explicações sobre escolta de Bolsonaro ao hospital
- MPMS - 17:42 Justiça suspende obras no entorno do Parque dos Poderes na Capital
- UFGD - 17:30 FIT 2025: UFGD disponibiliza catálogo com programação dos espetáculos
- Saúde - 17:13 Lula lembra covid e diz que saúde não tem esquerda ou direita
- Aral Moreira - 16:58 Dupla presa por transportar maconha com destino ao interior de SP
- Ditadura - 16:52 Brasil agradece Argentina por identificar pianista vítima da ditadura
- Mega-Sena - 16:10 Mega-sena acumula e prêmio chega a R$ 25 milhões para a próxima terça
- Educação - 15:52 Inteligência artificial ameaça aprendizado da escrita, alerta autor