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Artista plástico Jonir Figueiredo morre em Bonito
Na noite anterior, o pintor esteve prestigiando a abertura do Festival Bonito CineSur
Sábado, 26 Julho de 2025 - 16:10 | Issel Chaia

O artista visual Jonir Figueiredo, de 73 anos, morre na manhã deste sábado (26), em Bonito, após prestigiar abertura do Festival Bonito CineSur, na noite de sexta (25), realizado no município. Nascido em 23 de Setembro de 1951, deixa um legado de obras e fica marcado na história de Mato Grosso do Sul.
Conforme relato publicado pelo jornalista Bosco Martins em seu perfil do Facebook, o pintor estava hospedado na residência de um casal de amigos e foi encontrado sem vida pela manhã. Jonir estava feliz por voltar à cidade onde já habitou e tinha muitos amigos. O jornalista revelou que o artista pretendia retomar seu ateliê de arte.
Ainda no relato da publicação, junto com os amigos que o recepcionaram, na noite anterior a sua morte, tomaram cachaça de guavira e foram dormir.

Segundo o site TeatrineTV, o corumbaense era bacharel em Educação Artística cursando na Faculdade Unidas de Marília (SP). Jonir Figueiredo era um dos principais referências nas artes plásticas no país e no exterior, tendo exposto suas obras na União Soviética, Estados Unidos, Japão, inclusive na ONU, sediada em Nova York.
Em sua obras de arte, expressava as riquezas do Pantanal e suas mazelas, celebrando a cultura e dando luz a destruição da natureza.
Além de atuar, por três gestões a frente da Associação dos Artistas Plásticos de Mato Grosso do Sul, destacou-se também por atuar como desenhista, performer cultural, técnico especializado em arte e cultura, e gravador.

Em nota, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul lamentou pela morte de Jonir por meio de nota oficial, leia na íntegra:
Jonir Figueiredo, foi um artista ímpar, um personagem da história do nosso estado que andava por aí, entre nós, à procura de novas ideias, matéria prima para produzir sua arte e oportunidades para divulgá-la. Era natural de Corumbá, bacharel em Educação Artística pela Faculdade Unidas de Marília-SP. Em sua obra, explorava diversas técnicas, sempre nos lembrando do pantanal que ele amava, foi reconhecida em salões de arte em Mato Grosso do Sul, em todo o Brasil, assim como em outros países. Uma grande perda!
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