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Alunos do IFMS se classificam para Olimpíada Brasileira de Geografia
limpíadas do conhecimento são estímulo para desempenho de estudantes do Instituto Federal
Sábado, 14 Setembro de 2024 - 15:05 | Redação
Os estudantes João Paulo Ferro de Abreu, Maira Luiza Weiler Rodrigues e Kleber Matheus Rodrigues Cintra, do curso técnico integrado em Administração do Campus Campo Grande do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), não conseguem esconder a alegria da conquista. O trio venceu a fase estadual da Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) e representará Mato Grosso do Sul na etapa nacional, em Campinas (SP), no mês de novembro.
Só que esse resultado tem por trás muitos outros ganhos. O desempenho nas aulas melhorou - e não só em Geografia -, o trabalho em equipe ganhou significado e os planos para o futuro dos jovens começam a ser descortinados.
João Paulo se empolga quando fala da equipe e do que eles conquistaram.
“É difícil não sorrir e pensar: caramba, a gente conseguiu mesmo. Vamos sair daqui de Mato Grosso do Sul para competir com o Brasil inteiro!"
Matriculados no 3º semestre do técnico integrado, os estudantes já têm experiência na OBG. Em 2023, eles conquistaram a prata. Ganharam gosto pela competição de conhecimento.
“Nem imaginava que tinha uma Olimpíada Brasileira de Geografia! Naquelas primeiras semanas no IF, jogaram a ideia para nós, os alunos, e não sei explicar, mas aquilo me chamou a atenção, e me pegou de jeito. E já logo me interessei”, relembra João Paulo.
O estudante classifica a experiência como 'incrível' e 'especial', pois tem ajudado no desempenho como um todo.
“Sinto que as olimpíadas têm me ajudado muito a melhorar minhas notas em geral. Não é só em Geografia, sabe? É como se esse estímulo fosse se espalhando para outras matérias, mesmo aquelas que nem têm muito a ver com o conteúdo da OBG. A olimpíada está me ajudando a me desenvolver como estudante”, ressalta.
O colega Kleber também destaca estar se desenvolvendo em outras áreas.
“Em relação às minhas notas, em praticamente todos os semestres alcancei a nota máxima, ou fiquei muito próximo disso, e grande parte desse sucesso se deve à olimpíada. Muitos dos assuntos abordados em sala de aula eu já dominava por conta das questões que tive que responder durante as provas. Além de melhorar meu desempenho acadêmico, a olimpíada também foi fundamental para o meu desenvolvimento como 'líder'”, explica.
Os reflexos positivos para Maira não se resumem às notas. Por conta da participação nas olimpíadas, a estudante se envolveu em um projeto de pesquisa baseado no aprendizado de Geografia.
“Todo semestre, a professora Simone desenvolve atividades de campo na Serra de Maracaju, importante divisor entre as bacias hidrográficas dos rios Paraguai e Paraná. Nessas atividades, analisamos os impactos ambientais na região e relacionamos com as atividades econômicas desenvolvidas. Então surgiu a ideia do projeto de pesquisa que tem o objetivo de realizar observações paisagísticas em pontos da Serra de Maracaju, identificando a relação das atividades econômicas desenvolvidas na área com os impactos ambientais”, explica.
A melhora no desempenho acadêmico já faz com que os três desenhem estratégias do que farão no futuro.
“Posso seguir na área de Geografia, fazer um curso superior e me tornar um geógrafo. Também penso em Física, ou até em passar em concursos para a PRF [Polícia Rodoviária Federal] ou PF [Polícia Federal]. Outra opção é tentar a EPCAR [Escola Preparatória de Cadetes do Ar] e, quem sabe, me tornar piloto de avião do Exército”, enumera João Paulo.
Kleber também avalia unir as paixões por Geografia e aviação.
“Penso em fazer faculdade de Geografia, pois sempre gostei da área. Mas meu sonho profissional é ser piloto de avião, e acredito que a Geografia pode contribuir bastante, principalmente em áreas como meteorologia, navegação e localização. Sem contar que a Geografia está muito ligada a viagens, algo que faz parte da rotina de um piloto (risos). Então, sim, há uma conexão clara com o que eu estudo”, analisa o estudante.
Maira ainda está em busca da profissão que pretende seguir, mas tem a certeza de que não quer parar de estudar.
“Sou apaixonada pelas Ciências Biológicas, e isso se confirmou quando entrei no Instituto Federal e pude 'experimentar' os laboratórios. Eu me vejo estudando muito, e nunca parando de estudar”, finaliza.
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