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Alertas contra racismo e discriminação poderão ser divulgados em eventos culturais

Será de  responsabilidade dos organizadores dos eventos o cumprimento da norma

Sábado, 14 Maio de 2022 - 16:00 | Ana Rita Chagas


Alertas contra racismo e discriminação poderão ser divulgados em eventos culturais
(Foto: Wagner Guimaraes/ALMS)

O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) apresentou o Projeto de Lei 117/2022,  na Assembleia Legislativa  de Mato Grosso do Sul que torna obrigatória a divulgação de informações ou alertas contra o racismo, a discriminação racial e formas correlatas de intolerância em eventos culturais e desportivos.

Conforme o parlamentar, a divulgação e o alerta deverão ser feitos antes e durante a realização de eventos culturais e desportivos, com público igual ou superior a mil pessoas, em telões ou sistema de alto-falante. Caso não haja essa tecnologia, poderão ser utilizados cartazes ou banners.

Ocorrendo a publicidade dos eventos em site, também ficará obrigatória a divulgação das informações e alertas contra o racismo, a discriminação racial e formas correlatas de intolerância. Será de  responsabilidade dos organizadores dos eventos o cumprimento da norma.

Tribuna

O deputado ainda usou a tribuna durante a sessão para criticar a política de preços adotada pelo Governo Federal para a Petrobras, devido ao impacto na vida dos trabalhadores. Indignado com as constantes altas, o parlamentar disse que, mesmo sendo estatal, a forma que é conduzida a política beneficia o acionista e não o povo brasileiro, que é detentor da maior parte das ações.

“Os que detêm 49% das ações que mandam nos 51%. É a o Robin Hood ao contrário, tira renda daqui e fortalece fora. As altas dos combustíveis tem poder devastador. MS é produtor, mas precisa dos industrializados e quanto maior a distância, maior o custo do frete e isso vai refletir no valor dos alimentos, na alta do gás, em tudo. O povo sangra, porque o Governo não tem compromisso com o povo brasileiro. Todas as Casas Legislativas, pessoas de bom senso, deveria exigir do uma posição diferente e não uma submissão das petroleiras”, afirmou o Amarildo.

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