Geral
AGU pede celeridade no julgamento sobre responsabilização das redes
Para órgão, STF deve priorizar tema diante de mudanças da Meta
Segunda-feira, 10 Fevereiro de 2025 - 12:40 | Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta sexta-feira (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) celeridade na retomada do julgamento sobre a responsabilização das redes sociais pelos conteúdos ilegais postados pelos usuários.
O julgamento foi suspenso em dezembro do ano passado após um pedido de vista do ministro André Mendonça. A data para retomada ainda não foi marcada.
Na petição enviada ao STF, a AGU afirma que o tema deve ser tratado como prioridade diante do anúncio da Meta (controladora do Instagram, Facebook e Whatsapp) de novas regras que podem flexibilizar o combate aos discursos de ódio.
Para o órgão, o novo modelo dos termos de uso das plataformas permite a disseminação de mensagens com teor racista, xenofóbico, misógino e homofóbico.
"Alterações promovidas pela recorrente em seus termos de uso, notadamente quanto à maior permissividade para o discurso de ódio contra grupos vulneráveis, violam o conjunto de fundamentos e soluções até aqui delineadas por essa Suprema Corte para o deslinde da controvérsia constitucional em relação a práticas criminosas", argumenta a AGU.
A AGU também pediu ao Supremo a juntada do documento que reúne as contribuições recebidas pelo órgão durante a audiência pública realizada em janeiro deste ano para debater a proteção dos direitos fundamentais nas redes sociais.
Entenda
O plenário do STF julga dois processos que discutem a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal discute a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF julga se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
Até o momento, três votos já foram proferidos no julgamento.
Últimas Notícias
- Tecnologias - 19:02 Governo e Fundect levam 500 bolsistas à maior feira científica do Estado
- Estelionato - 18:50 Casal perde mais de R$ 6,2 mil em golpe aplicado por falsa juíza
- Fatalidade - 18:36 Sobe para 17 número de mortos por acidente com ônibus em Pernambuco
- Rondas de bairro - 18:00 Polícia Militar apreende autor de tráfico de drogas em Brasilândia
- Justiça - 17:48 Pequenas cobranças indevidas não configuram dano moral, reafirma TJMS
- Aprovação - 17:32 Doentes renais crônicos são reconhecidos como pessoas com deficiência em MS
- Tráfico - 17:00 Homem é preso por tráfico em Sonora após abordagem da Polícia Militar
- Empregos - 16:40 Número de trabalhadores por aplicativo cresce 25% e chega a 1,7 milhão
- Rio Brilhante - 16:32 Ossada encontrada em canavial em outubro de 2024 é identificada
- Corumbá - 16:00 Adolescente é vítima de importunação sexual dentro de ônibus em Corumbá