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Agricultura avança sobre a pecuária
Domingo, 15 Setembro de 2019 - 06:57 | Redação
A agricultura tem crescido em Mato Grosso do Sul sem abertura de novas áreas. O crescimento se dá sobre a área ocupada pela pecuária, que também sofre transformações no modo de produção de maneira que reduz o espaço e mantém o rebanho. Levantamento da Semagro demonstra isso. Nos últimos 9 anos, a área ocupada com pastagem caiu de 25 milhões de hectares para 18,6 milhões/ha, porém o Estado continua com 20 milhões de cabeças de gado.
Esses 6,4 milhões de hectares que deixaram de ser área de pastagem receberam novas culturas. A área ocupada com grãos (soja, milho) saltou de 1,84 milhões para 3.024 milhões no período; a silvicultura (eucalipto, seringueira) também agregou bastante, de 770 mil hectares para 1,111 milhão. Já a cana-de-açucar, em 2010 tinha área de 593 mil hectares e hoje soma 977 mil hectares. Outras culturas passaram de 540 mil/ha para 983 mil/ha.
“O importante é que Mato Grosso do Sul tem como aumentar sua área agrícola e também a produtividade, o que torna o Estado uma boa alternativa de investimento”, pondera Beretta. Lembrando que Mato Grosso do Sul tem um remanescente de vegetação nativa arbórea de 35% (a lei obriga conservar 20%) e 85% no Pantanal, onde a obrigatoriedade é manter 50%. “O crescimento da Agricultura não pressiona o meio ambiente. Nosso foco é agregar área da pecuária, com isso se promove a melhoria na conservação e fertilidade do solo”, completou.
A área ocupada com Agricultura em Mato Grosso do Sul passou de 5.284.089 hectares em 2017 para 5.476.878 no ano passado, segundo dados da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na contramão dos demais estados produtores de grãos do país, que apresentaram redução ou ficaram estagnados, a área agricultável em Mato Grosso do Sul teve um substancial aumento de 3,6% em apenas um ano, o que potencializou a safra tanto de milho quanto de soja na safra passada e na atual, que está em fim de colheita.
Na avaliação do secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), esse fato se deve a uma conjuntura que tem favorecido o agronegócio em Mato Grosso do Sul nos últimos anos. Programas de governo que incentivam a produtividade e diversificação da produção estão nesse leque de boas ações, além de melhorias na logística com alternativas para escoamento da safra pelos portos de Porto Murtinho e Ladário e os avanços das negociações para concretizar os corredores bioceânicos rodoviário e ferroviário via Chile e Peru.
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