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Acusado de matar segurança de casa noturna volta ao banco dos réus
Réu havia sido condenado a mais de 17 anos em regime fechado, mas julgamento foi anulado
Quarta-feira, 01 Dezembro de 2021 - 10:55 | Redação

Após 10 anos do assassinato do segurança de uma casa noturna, na Capital, Jefferson Bruno Gomes Escobar, o Brunão, à época com 23 anos, o assassino Cristhiano Luna de Almeida, de 33 anos, sentou pela segunda vez no banco dos réus, nesta quarta-feira (1º). O primeiro julgamento aconteceu em 2017, mas foi anulado.
Arrependido, Cristhiano chorou e pediu desculpa a mãe de " Brunão" e a sua mãe que ficou doente nesse período de 10 anos. "Se eu soubesse o que ia acontecer nem teria saído de casa. Saí na intenção de me divertir, e não de matar", disse o réu. "Foi uma fatalidade que infelizmente tirou a vida do Brunão. Estou muito arrependido, confesso que quando bebia era um jovem brigão, mas nunca quis matar ninguém", desabafou.

O réu que já ficou preso por quase dois anos, e confessou que no dia do crime ingeriu bebida alcoólica e passou "a mão na bunda do garçom", e o chamou de "Negueba do flamengo". Segundo Cristhiano, ele havia chamado Brunão por esse nome por que a vítima se parecia com o jogador do flamengo e não por questões raciais.
Em relação a ter matado " Brunão' com golpes de Jiu Jitsu, o réu falou que não é lutador profissional, e que apenas chutou o segurança na intensão de se defender e não para matar.
Emocionado, durante o julgamento, o réu relatou como sua vida foi destruída. "Minha vida é um verdadeiro calvário quero resolver tudo isso e tentar seguir minha vida", afirmou. Conforme Cristhiano Luna de Almeida, disse, ainda que não consegue emprego pela fixa criminal, que é formado em direito e tem curso de corretor, mas vende bolo e espetinho para sobreviver.
A mãe da vítima Edecelma Gomes Dias, de 50 anos esteve no julgamento e falou a aflição desses 10 anos após o crime que tirou a vida de seu filho. " Não entendo por que cancelaram o julgamento em que ele foi condenado a 17 anos. Ele pode até escapar da justiça dos homens, mas da de Deus não', desabafou.

Vale lembrar que em 2017, o réu Cristhiano Luna de Almeida foi condenado a 17 anos e seis meses em regime fechado, pelos crimes de homicídio doloso e injúria racial, mas foi anulado, e novo um julgamento acontece nesta quarta-feira (1º).
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