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Acusada de matar chargista passa por audiência de custódia e continua presa
Polícia fez buscas na casa dos filhos da massagista e verifica se houve apoio para matar o chargista
Quarta-feira, 25 Novembro de 2020 - 09:17 | Thays Schneider

Acusada de matar o Chargista Marco Antônio Borges Rosa de 54 anos, Clarice Silvestre chegou em Campo Grande por volta das 18h30 desta terça-feira (24). Ela estava na cidade de São Gabriel do Oeste onde procurou a delegacia da cidade para confessar o crime. Ela passou por audiência na manhã de hoje (25).
Como a prisão se deu por mandado de prisão temporária expedido após decisão do juiz da 1ª Vara do Júri, que também determinava que assim que cumprido o mandado, a custodiada foi apresentada para audiência de custódia. O magistrado que presidiu a audiência nesta quarta-feira apenas verificou se houve agressão policial no momento da captura e manteve a prisão, conforme decisão do primeiro juiz.
Na delegacia ela teria confessado que agiu sozinha para matar, esquartejar e colocar fogo no corpo da vítima. As malas com os restos mortais foram encontradas em residência desabitada no Jardim Corcovado. De acordo com o delegado Carlos Delano, da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), a suspeita vai prestar depoimento após a audiência de custódia para esclarecer a forma como agiu e o que motivou o crime com requintes de crueldade.

O titular da DEH não descarta possibilidade de mais envolvidos no crime, buscas foram realizadas em dois endereços no bairro Coophavila. Aos policiais militares de São Gabriel do Oeste, onde se entregou, ela relatou que tinha um relacionamento aberto com Marco Antônio e no dia 21 de novembro eles discutiram. A vítima teria dado dois tapas em seu rosto e ela empurrou a o chargista da escada que bateu a cabeça no chão. Em seguida, ela foi até a cozinha, pegou uma faca e desferiu vários golpes na vítima.

Clarice contou que permaneceu algum tempo ao lado do corpo e depois foi até um bar que fica na esquina de sua casa. Ao retornar à residência, resolveu esquartejar a vítima e colocar partes do corpo dentro saco de lixo e depois em três malas. Para levar até a casa abandonada, ela chamou um conhecido, motorista de aplicativo, que sem saber do crime, apenas teria auxiliado a carregar e descarregar as malas que foram queimadas depois.
Como justificativa, a mulher afirmou que retornou para enterrar o corpo, mas não conseguiu devido a circulação de pessoas nas proximidades. Então, ela teve a ideia de atear fogo nas malas. Após cometer o crime, Clarice foi até a casa de seu filho, em Campo Grande, e depois viajou para Coxim para ver as outras filhas e só então, procurar a polícia da cidade vizinha.
Com a confissão, os policiais militares de São Gabriel do Oeste pediram apoio e uma equipe de Campo Grande que foi até o Jardim Corcovado e confirmou o corpo no local.
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