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Ações instruem servidores sobre LGBT
Sexta-feira, 28 Junho de 2019 - 17:42 | Redação
A Subsecretaria de Políticas Públicas LGBT e o Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia (CENTRHO) realizaram ontem, 27 de junho e hoje, 28 de junho, ações como capacitações, blitzs e atendimentos nas unidades de saúde e de assistência social em combate e prevenção à Homofobia marcando a data 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
Através de capacitação, os funcionários das Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, Unidades Básicas de Saúde da Família, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e sistema penitenciário foram instruídos sobre a discriminação e o preconceito institucional, auxiliando-os para a redução das desigualdades.
Mato Grosso do Sul foi o primeiro estado do país a ter uma Subsecretaria de Políticas Públicas LGBT que tem o objetivo de assegurar os direitos do ser humano, independente da orientação sexual. Para o Subsecretário de Políticas LGBT, Frank Rossatte, em comparação aos direitos das mulheres à batalha pelos direitos LGBT é uma luta nova, mas acredita que está caminhando.
Em 2013, o Estado decretou a identificação pelo nome social em documentos de prestação de serviço quando atendidas nos órgãos da administração pública direta e indireta.
O Subsecretário Frank Rossatte relata que as mulheres travestis e as transexuais tinham receio das unidades de atendimento público, pois sabiam que iriam chegar e ser desrespeitadas. “As mulheres travestis e as transexuais não iam a um Cras, Creas ou UPA para fazer atendimento, pois tinham medo de serem desrespeitadas. E quando você leva a informação e elas começam ver que não precisa ter medo, isso já começa a melhorar a vida de um LGBT”, disse Frank.
Frank diz que no caso de um boletim de ocorrência, por exemplo, o servidor não pergunta se é LGBT ou qual a orientação sexual da pessoa, pois o servidor não sabe, e levar a informação para áreas específicas diminui o medo da população LGBT em buscar atendimentos.
Subsecretário afirma que se as pessoas colocassem em prática o amor pelo próximo à conquista LGBT estaria perfeitamente sendo conduzida para uma sociedade incrível e não precisaria fazer uma capacitação.
Na Capital existe o CENTRHO que defende os direitos e da cidadania do público LGBT, realiza atendimento psicossocial e jurídico para a pessoa que teve seus direitos violados, vítimas de discriminação e a apuração de denuncia através de processo administrativo. “As pessoas não devem ter medo de se expressarem na sociedade ou de denunciar qualquer tipo de agressão ou violação dos direitos”, finaliza Frank.
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