Economia
Gigante da celulose transforma corredores ecológicos em laboratórios da natureza em MS
Mapeamento inédito da fauna nas áreas de Suzano usa análises genéticas, inteligência artificial e gravadores acústicos autônomos
Sexta-feira, 24 Outubro de 2025 - 07:00 | Valdelice Bonifácio

O cervo-do-pantanal passou tranquilo. O gato-mourisco fez o mesmo. O tatu-canastra também. O lobo-guara parecia desconfiado, olhou rapidamente e passou apressado. Os quatro animais figuram na lista das espécies vulneráveis à extinção e não sabiam que estavam sendo fotografados durante suas andanças em áreas florestais da Suzano -- gigante mundial da produção de celulose -- em Mato Grosso do Sul.
A empresa instalou câmeras em vários pontos e investe em um ambicioso projeto de conservação: os corredores ecológicos que abrem passagem para a variada fauna brasileira. E, mais do que isso, essas rotas naturais se transformaram em verdadeiros laboratórios de estudos e descobertas sobre a biodiversidade do Cerrado, usando o que existe de mais avançado em tecnologia e conhecimentos científicos.
Caminho livre, monitoramento constante, estudos reveladores e em modelo inédito. A biodiversidade está sendo mapeada como nunca antes. Nem mesmo moscas e mosquitos escapam. Os insetos voadores são usados nas análises de DNA ambiental (eDNA). A coleta de materiais genéticos é combinada a recursos de inteligência artificial para identificar animais da fauna regional e espécies migratórias.
O trabalho de investigação da natureza usa outra metodologia pioneira, as gravações acústicas automatizadas. Essas escutas estão captando sons de aves, mamíferos, anfíbios, insetos e até cigarras. O que se quer, ao final, é um retrato detalhado dos ecossistemas da região de Cerrado. A inteligência artificial também é empregada nesta etapa para ajudar a produzir um mapeamento detalhado da presença das espécies.

Nesta matéria você vai ler:
🦌 - Corredores ecológicos alcançam três biomas brasileiros
🐾 - Presença de animais aumenta nos corredores ecológicos
🦌 - A natureza é um ativo do negócio, define Suzano
🐾 - Estudo inédito grava sons da natureza e usa IA e genética
Corredores ecológicos alcançam três biomas brasileiros - O projeto dos corredores ecológicos alcança uma escala de paisagem em três importantes biomas brasileiros, representados pelo corredor Mata Atlântica nos estados de Espírito Santo e Bahia, corredor Amazônia presente nos estados do Maranhão e Pará, corredor Cerrado em Mato Grosso do Sul. No caso desse último, o traçado projetado passa pelos municípios de Três Lagoas, Água Clara, Brasilândia, Santa Rita do Pardo até Ribas do Rio Pardo. São mais de 400 km com uma expectativa de conectar 160 mil hectares.
Ao todo, em MS, a companhia mantém 1,136 milhão de hectares de áreas florestais, dos quais 327 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade, incluindo áreas de proteção permanente e remanescentes de vegetação nativa. A empresa não trabalha sozinha. As implantações são realizadas também em terras de terceiros — incluindo fazendas, assentamentos, comunidades tradicionais e territórios indígenas.
Dentro das áreas produtivas da empresa as longas faixas de eucalipto (essenciais para a produção de celulose) estão intercaladas com plantas nativas ou sofrendo recuo para inserção de vegetação originária, formando uma espécie de mosaico no uso do solo. Falando tecnicamente, a empresa adota modelos mistos ou biodiversos que podem ser realizados na técnica de 3DVB (Tridimensional Volume de Borda) que consiste em intercalar faixas de eucalipto com nativa ou faixa de 150 metros de espécies nativas.

Por meio desses modelos, a empresa permite a passagem da fauna e interliga áreas de conservação. A iniciativa já tem bons números. Até 2024, a Suzano implementou 2.013 hectares de corredores ecológicos, conectando 157.889 hectares de vegetação nativa. Isso inclui 1.155 hectares de modelos de produção sustentável e 858 hectares de restauração nativa. A meta da companhia é conectar 500.000 hectares nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030.
Presença de animais aumenta nos corredores ecológicos - O cervo-do-pantanal, o gato-mourisco, o tatu-canastra, o lobo-guara não estão sozinhos nestes corredores sul-mato-grossenses. O tamanduá-bandeira; perna-amarela e o maçarico-de-sobre-branco, entre outros também marcam presença nestas passagens. O local exato do aparecimento de cada espécie não é revelado para proteger os animais.
No ano de 2024, um grande volume de animais foi observado nas áreas, representando um aumento de 44,2% de espécies catalogadas em comparação ao ano anterior, quando foram registradas 140 novas espécies da fauna regional e migratórias.
Segundo a Suzano, desde o início do Programa de Monitoramento da Fauna, foram mais de 1,2 mil espécies registradas em algum momento em áreas do Estado, sendo 47 ameaçadas de extinção. Já entre as espécies catalogadas no último levantamento, estão 167 espécies de aves, 24 mamíferos, quatro répteis e sete anfíbios. O programa identificou ainda a presença de 11 espécies ameaçadas de extinção em um período de 24 meses.

“O registro desses animais atesta a qualidade das nossas áreas, uma vez que, em muitos casos, os registros são recorrentes, demonstrando que as espécies encontraram em nossas florestas um ponto seguro e rico em alimentos para seus habitats ou como ponto de parada no processo de migração. Além disso, muitas dessas espécies são de extrema importância para o equilíbrio ecológico e a conservação delas, essencial para a manutenção da nossa biodiversidade”, analisa Beatriz Barcellos Lyra, coordenadora de Sustentabilidade da Suzano em resposta ao Diário Digital.
Com os corredores, o movimento da vida selvagem pode aumentar em mais de 50% segundo pesquisador Norton et. al (2010) Conservation Biology, tornando-se uma das ferramentas mais eficazes para a conservação da biodiversidade. Evidentemente, a decisão da empresa em investir nos corredores foi meticulosamente planejada.
A natureza é um ativo do negócio, define Suzano - Esse investimento (de altas cifras não reveladas) pretende deixar um legado positivo para a humanidade no futuro, mas no presente, ela beneficia a própria empresa diretamente, uma vez que o modelo de negócio é intimamente ligado ao meio ambiente.
"Para a Suzano, isso se traduz em valor de negócio tangível: ecossistemas mais saudáveis significam florestas mais produtivas, menor exposição a pragas e doenças, e menor vulnerabilidade a perturbações climáticas", explica a empresa em resposta ao DD.
Dessa forma, a iniciativa de corredores de biodiversidade não é apenas um compromisso ambiental, é uma oportunidade estratégica de negócios que aumenta a resiliência, pois abre novos mercados e reduz riscos operacionais de longo prazo. Ao reverter os efeitos da fragmentação dos biomas, a empresa está restaurando ativamente serviços ecossistêmicos críticos para suas operações, como regulação climática, conservação da água e do solo.

A Suzano consultou mais de 50 stakeholders especialistas no tema e decidiu atuar na fragmentação de habitats, que é um dos principais fatores de perda da biodiversidade. A fragmentação interrompe fluxos ecológicos, isola espécies e enfraquece a resiliência dos ecossistemas.
"As operações florestais da Suzano alcançam cerca de 2,9 milhões de hectares, sendo mais de 1,1 milhão de áreas conservadas como reserva legal, APP entre outras", diz a empresa em levantamento solicitado pela redação.
Estudo inédito grava sons da natureza e usa IA e genética - O som da natureza está revelando a diversidade da fauna em MS em um estudo inédito de monitoramento feito em áreas florestais da Suzano. Isso está sendo possível com ajuda da tecnologia. O barulho foi captado através de dispositivos ativos por 15 dias consecutivos no meio das matas, registrando o som da fauna local em intervalos programados, o que permitiu reunir um volume de 2.160 minutos gravados por ponto de amostragem.
A tecnologia combina inteligência artificial (que ajuda a identificar espécies da fauna regional e espécies migratórias) e o modelo BirdNET (plataforma de pesquisa que utiliza inteligência artificial e redes neurais para identificar espécies de pássaros a partir de seus cantos). Nas gravações estão os sons de aves, mamíferos, anfíbios, insetos e até cigarras, produzindo um mapeamento detalhado da presença e da diversidade das espécies.

Paralelamente, foram instaladas armadilhas confeccionadas com garrafas PET e tubos tipo Falcon - próprios para armazenamento de amostras biológicas – iscadas com carne bovina para atrair moscas por quatro dias. Estes insetos funcionam como “amostras vivas” de DNA, e, após a captura, foram armazenados em condições controladas e enviados para a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde passam por análises genéticas para identificar as espécies presentes na área.
"O uso de tecnologias como gravadores acústicos autônomos e análises de DNA ambiental (eDNA), coletados por meio do material genético encontrado em moscas e mosquitos torna essa iniciativa pioneira no monitoramento da biodiversidade do Cerrado. Ao adotarmos diferentes metodologias, geramos informações inéditas sobre a fauna local, que serão fundamentais para mostrar a funcionalidade dos corredores ecológicos, essenciais para conectar fragmentos de vegetação nativa e restaurar áreas degradadas", afirma Beatriz Barcellos.
Embora o estudo siga em andamento até o final de 2025, a Suzano antecipou ao Diário Digital que já foram identificadas 207 espécies de animais silvestres, sendo 194 aves, 10 anfíbios e 3 mamíferos. O número representa aproximadamente 40% da biodiversidade prevista para a região, segundo dados do Sistema Global de Informações sobre Biodiversidade (GBIF).
As equipes analisaram dados coletados em cerca de 400 quilômetros do Cerrado, abrangendo áreas próprias da Suzano e propriedades de terceiros. Ao todo, foram monitorados 176 pontos ao longo da área de estudo, dos quais 79 receberam, simultaneamente, gravadores acústicos e armadilhas para mosquitos e coleta de DNA ambiental (iDNA) –, enquanto os demais foram amostrados apenas com gravadores.

Entre as espécies identificadas por meio do monitoramento acústico, destacam-se, entre as representativas do Cerrado, a inambu-galinha (Crypturellus undulatus), a corujinha-do-mato (Megascops choliba) e o papa-formigas-amarelo (Myiothlypis flaveola). Entre as espécies de maior relevância para conservação, apareceu o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) em mais de 20 pontos, o mutum-de-penacho (Crax fasciolata) em 17 locais próximos a rios, além de espécies endêmicas como o chupa-dente-do-planalto (Thamnophilus pelzelni) e o chorozinho-de-asa-branca (Basileuterus leucophrys).
Até o momento, o estudo ainda detectou alta ocorrência de marsupiais, como a cuíca (Gracilinanus agilis) e o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), além da anta (Tapirus terrestris) em 22 pontos e primatas como o macaco-prego-do-papo-amarelo (Sapajus cay) e o bugio-preto (Alouatta caraya). Também foram registrados canídeos como o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e a raposinha-do-campo (Lycalopex vetulus), além de uma jaguatirica (Leopardus pardalis), o tamanduá-bandeira (Tamandua tetradactyla) e o cateto (Dicotyles tajacu).

Nesta matéria você vai ler também:
🐾 - Tatu-canastra vive uma nova saga no Estado
🦌 - Fábricas da Suzano em MS alcançam recordes
🐾 - MS, o Vale da Celulose no Brasil
Tatu-canastra vive uma nova saga no Estado - O tatu-canastra (Priodontes maximus) está vivendo uma nova saga em terras sul-mato-grossenses. A espécie é classificada como vulnerável à extinção e virou alvo de monitoramento em áreas da Suzano no projeto 'Canastras e Eucaliptos' desenvolvido em parceria com o Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS). Ou seja, também está sendo estudada nestes grandes laboratórios da natureza que se tornaram os corredores ecológicos da Suzano.
Os trabalhos de campo incluem o reconhecimento da área, a busca por vestígios do tatu-canastra e a instalação de armadilhas fotográficas. A primeira captura para monitoramento detalhado ocorreu em março deste ano. A fêmea adulta, com aproximadamente 37 quilos e 1,52 metros, foi capturada em uma área da empresa na região leste de MS (como já foi mencionado nesta matéria a localização exata não é mencionada pelo bem dos animais).
A fêmea passou pela realização de exames clínicos, que incluíram hemograma, análises bioquímicas hepáticas e renais, swabs (coleta de fluidos) nasais e orais, além da coleta de amostras de fezes para avaliação da saúde do animal. O tatu-canastra recebeu um transmissor GPS, que fornece informações valiosas sobre seu comportamento.

O transmissor registra um ponto de localização a cada sete minutos e, com o acelerômetro integrado, permitirá identificar o tipo de atividade (parado, caminhando, cavando, etc.) durante a movimentação noturna. Conforme Gabriel Massocato, biólogo do Programa de Conservação do Tatu-canastra e do ICAS, esse passo é essencial para avançar no conhecimento sobre a espécie e para desenvolver estratégias de conservação eficientes.
"Com a captura do primeiro indivíduo na área da Suzano, iniciamos o monitoramento do deslocamento da espécie em um ambiente composto por Cerrado e plantações de eucalipto. O objetivo é conservar o tatu-canastra, independentemente de onde ele esteja", afirma. Gabriel Massocato considera que as plantações de eucalipto são uma realidade no Estado e estão em expansão.
"Ao compreender o comportamento da espécie nessas áreas, conseguimos otimizar os corredores ecológicos, promovendo a conectividade e permitindo a circulação dos animais com mais segurança", analisa o biólogo.
O coordenador de Meio Ambiente da Suzano em MS, Renato Cipriano Rocha, explica a importância do trabalho em parceria com o ICAS. “A captura do tatu-canastra é fundamental para compreendermos melhor os hábitos desse gigante do Cerrado e, assim, aprimorarmos nossos processos com foco na conservação da biodiversidade em nossas áreas. O manejo florestal da Suzano é desenvolvido com foco na proteção ambiental", destaca.

Fábricas da Suzano em MS alcançam recordes - A Suzano segue na liderança mundial na produção de celulose a partir do eucalipto, e parte desse desempenho se deve às fábricas instaladas em MS. Em setembro, a companhia alcançou a marca histórica de 35 milhões de toneladas de celulose produzidas nas suas duas fábricas em Três Lagoas. Trata-se de um volume monumental, segundo definição da própria empresa que é acostumada a grandes números.
O diretor de Operações Industriais da Suzano Eduardo Ferraz observa que este foi o segundo grande marco do ano, pois, em agosto, a companhia já havia celebrado o marco de 15 milhões de toneladas geradas pela sua segunda unidade. “Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’. Então, para nós, esse marco vai muito além da produção de celulose: ela coroa todo o processo de desenvolvimento de Três Lagoas ao longo dessas quase duas décadas”, destaca.
A primeira fábrica da Suzano em Mato Grosso do Sul entrou em operação no ano de 2009, no município de Três Lagoas, com uma capacidade instalada de 1,3 milhão de toneladas de celulose ao ano. Em 2017, foi inaugurada a segunda linha, com capacidade para produzir 1,95 milhão de toneladas de celulose/ano, totalizando 3,25 milhões de celulose produzidas ao ano.

Atualmente, a companhia corresponde sozinha por 67% do PIB Industrial do município, conforme estudo inédito realizado em parceria com o professor e pesquisador Armando Castelar Pinheiro, da Fundação Getulio Vargas (FGV), para analisar o impacto social e econômico que a empresa promove nas regiões onde atua e na economia brasileira como um todo.
O Produto Interno Bruto (PIB) per capita de Três Lagoas passou de R$ 38,4 mil, em 2010, para R$ 103 mil, em 2021. O estudo aponta que a Suzano colabora para a geração de 69.334 empregos em Três Lagoas entre diretos, indiretos e por meio de efeito renda (empregos gerados por meio do consumo realizado pelos colaboradores(as) da empresa e de seus fornecedores). A pesquisa demonstra que cada colaborador e colaboradora da companhia, entre próprios e terceiros, pode gerar até 15,5 outros postos de trabalho na economia.
Além de Três Lagoas, a Suzano tem ainda uma unidade em Ribas do Rio Pardo, cidade localizada a 100 quilômetros de Campo Grande. Nesta nova fábrica, cujas operações começaram em julho de 2024, está instalada a maior linha única de produção de celulose do mundo, com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas por ano.

MS, o Vale da Celulose no Brasil - MS já se estabeleceu como o Vale da Celulose. São cerca de 1,8 milhão de hectares de florestas plantadas, podendo atingir 2,5 milhões de hectares nos próximos três anos, aumento de 40% da sua base florestal, conforme os dados mais recentes disponibilizados pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
Essa projeção de crescimento leva em conta a consolidação da Bracell e a segunda planta da Eldorado em MS. Contudo, a própria secretaria afirma que a expansão deverá ser sustentável. "É necessário considerar a área de preservação, que deve ser, no mínimo, de 700 mil hectares. Essa é a área plantada para uma única planta”, informa o titular da pasta Jaime Verruck.
Recentemente, ele abordou o assunto ao palestrar em evento do setor de celulose, em São Paulo. O secretário destacou a forte visibilidade internacional que o setor possui. “Este setor tem forte exposição internacional, o que o torna um ponto de referência relevante. A exportação de aproximadamente 92% de sua produção de celulose evidencia um elevado nível de interação com o mercado global”, afirmou.

"Políticas de gestão sustentável (ESG) são intrínsecas a esse modelo de negócio. Cada empresa vem implementando mecanismos específicos para atender a essa demanda", completa o secretário Jaime Verruck.
Para o secretário, a conformidade com a legislação ambiental é fundamental para o setor. “Empresas como a Bracell e a Suzano, por exemplo, não iniciam atividades em áreas sem as devidas análises, reservas legais e compensações ambientais. A base de suas operações repousa sobre a legalidade, abrangendo uma área de 1.181.000 hectares”, acrescentou.
Segundo ele, o setor tem desafios a vencer. Um deles é a não aceitação, por parte do IPCC da ONU, dos créditos de carbono gerados pelo eucalipto plantado, sob a justificativa de que a captura de carbono é temporária, já que a árvore será cortada.

“Essa é uma questão importante. Ao realizar o balanço de carbono, o setor pode apresentar ações de preservação, mas a captura de carbono na floresta não é reconhecida. Portanto, a indústria busca o reconhecimento da colheita florestal, da rebrota e do replantio como técnicas de captura de carbono, a serem reconhecidas sob uma metodologia específica”, detalhou.
Uma revelação adicional é que o setor vai apresentar na COP30 -- a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 -- um documento que ressalta o protagonismo florestal na preservação, superando as barreiras existentes.
Confira a galeria de imagens:
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