Com nova fábrica em Nova Andradina, JBS amplia produção de colágeno

A JBS Couros inaugurou na última quarta-feira (8/11), uma nova planta para ampliar a produção de colágeno para a indústria alimentícia. A planta de alvejamento de raspas e aparas de couro é parte do complexo industrial da unidade localizada em Nova Andradina (MS).

A planta de Nova Andradina da JBS Couros exporta produtos para os mercados da América do Norte, Ásia e Europa, que os empregam na produção de calçados atléticos, móveis e no setor automotivo, por exemplo. A unidade produz dentro da filosofia  Kind Leather.

"Essa planta é um modelo para todas as unidades da JBS Couros, como parte da nossa estratégia de transição para a produção de couros 100% Kind Leather. Nosso objetivo é, ao longo do ano que vem, produzir apenas couro nesse padrão no Brasil", afirma Gilberto Xandó, CEO da JBS Brasil, que visitou a planta nesta quarta-feira.

Como parte da estratégia de economia circular da JBS, a empresa investiu na criação de uma planta de alvejamento de raspas e aparas de couro destinadas à produção de colágeno. O material é encaminhado para Novaprom e Genu-in, negócios da JBS que atuam na fabricação de colágeno a partir dos subprodutos da cadeia do couro. O processo de alvejamento melhora a qualidade da matéria-prima. 

"A economia circular é parte essencial do processo produtivo da JBS. A partir da matéria prima da produção da carne bovina, não apenas produzimos um couro de altíssima qualidade como transformamos as sobras em outros produtos, que abastecem a indústria de beleza e nutracêuticos", afirmou Xandó.

A planta de Nova Andradina, é uma referência em boas práticas ambientais na produção de couro, e recentemente inovou no processo de  curtimento com  o WLCT, inovação que  proporciona uma significativa redução no volume de água utilizado no processo e que  será levado a outras  unidades da companhia.

Kind Leather - Lançado em 2019, o Kind Leather conta com um processo produtivo mais eficiente e inovador, que remove logo no início do processo as partes do couro que seriam pouco aproveitadas, uma vez que esse material ainda pode ser direcionado para outras indústrias – como farmacêutica e de alimentos, transformando resíduos em matéria-prima e contribuindo de forma significativa para a sustentabilidade de toda a cadeia de valor.