Sexto integrante de quadrilha no sequestro dos caminhoneiros é preso

Rapaz, de 18 anos, foi preso acusado de integrar a quadrilha que sequestrou e manteve em cárcere dois caminhoneiros em cárcere privado no mês de outubro em Campo Grande (MS).

Na data, os policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Furtos e Roubos de Veículos (DEFURV) cumpriram o mandado de prisão preventiva que apura a prática de roubos majorados pela restrição de liberdade das vítimas, extorsão qualificada e associação criminosa em casos popularmente conhecidos por “falso frete”, tendo sido o pedido deferido pelo Poder Judiciário e cumprido pela Polícia Civil.

Durante a prisão, os policiais localizaram na residência do autor a quantia de 240, 3g de crack e 287g de maconha, que seriam destinadas à comercialização.

Além da prisão por roubo majorado, ele foi autuado também por crime de tráfico de drogas e conduzido para a DEFURV. No depoimento, ele relatou que receberia R$ 5.000,00 por cada caminhão roubado que chegasse ao país vizinho. 

Relembre o caso – Os caminhoneiros, Carlos Dzikovicz e Heverson Garbelini foram sequestrados e mantidos em cárcere privado em uma residência no bairro Parque Novo Século, em Campo Grande (MS). Na última sexta-feira, a equipe policial prendeu quatro homens envolvidos no crime.

A busca por caminhoneiros desaparecidos começou após a chegada de um boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto de Atendimento (Depac) e policiais já cogitaram um possível crime de falso frete.

Para realizar a prisão, os policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DEFURV) esperaram um dos autores saírem com o carro, seguiram e fizeram a abordagem. O suspeito estava armado e confessou que tinha duas vítimas na casa.

Em diligências para localizar o quinto integrante da quadrilha e com mandado de prisão, os policiais o localizaram na tarde de sábado (29). Ele tentou fugir pulando muros, porém, foi alcançado e preso pelos policiais.

Ao ser questionado, confirmou a participação nos crimes, afirmando que foi contratado para dar apoio fora da casa levando o que fosse preciso, desde drogas a mantimentos e remédios. Para o trabalho, ele receberia R$ 2.000,00.

Na data, ele foi indiciado pelos crimes de integrar associação criminosa armada e de roubo majorado.