Polícia
Relatório mostra que padrasto começou agredir Sophia após se irritar com jogo online
Acusado chamou a menina de "endemoniada" e teria desferido tapa e um “quebra-costela”
Terça-feira, 06 Fevereiro de 2024 - 10:00 | Thays Schneider

Investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) mostra que Sophia Jesus Ocampos de dois anos, ficou agonizando por um dia até ser levada para atendimento médico.
Relatório mostra que Christian Campoçano Leitheim espancou a menina no dia 25 de janeiro de 2023 durante atarde, após a menina se recusar a deitar, Christian teria ficado irritado após não conseguir se conectar a um jogo online e teria chamado a menina de "endemoniada".
Investigação mostra ainda que algumas horas após Christian ter encaminhado mensagem á Sthephanie, noticificando seu estresse, o comportamento da vítima, tido como teimoso, cedeu espaço aos primeiros sintomas da fatal lesão sofrida por ela, uma vez que passou a apresentar febre e vômito, segundo se denota de mensagem encaminhada por ele a então convivente, às 18h do mesmo dia 25 de janeiro de 2023.
Christian disse ainda que desferiu um tapa e “quebra-costela”, para punir a vítima, agressões que eram seguidas de sufocamento como forma de interromper o choro da criança, cujo pranto era silenciado pela ânsia de respirar enquanto tinha seu rosto pressionado contra um colchão. A polícia descobriu ainda no celular do acusado fotos nuas dele se masturbando no mesmo ambiente que a criança.
Mãe não teria esboçado surpresa ou remorso quando soube da morte da filha, segundo descreve o registro policial. A Polícia Civil afirma que as investigações apontam que o padrasto teria orientado a genitora a dizer que a criança “caiu do playground [parquinho]”.
Durante as investigações, o que chamou atenção da Polícia Civil é que a menina havia sido atendida mais de 30 vezes na unidade de pronto atendimento. Inclusive, em uma delas, a criança estava com a perna quebrada. Com a apuração, foi constatado que a pequena teve a perna quebrada com um chute do padrasto, Christian.
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, analisou as mensagens trocadas entre Christian Campoçano Leitheim e Stephanie de Jesus da Silva e constatou que os réus torturavam. Foi feita quebra de sigilo telefônico no celular de Christian.
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