Polícia
Pré-candidato à Prefeitura de Bandeirantes que foi preso é expulso do Agir
"Maurinho Dutra" e outros três homens são investigados por agiotagem, extorsão e ameaça
Sexta-feira, 02 Agosto de 2024 - 15:12 | Marina Romualdo

O pré-candidato à prefeitura de Bandeirantes, Mauro Augusto Senturião Dutra, o Maurinho Dutra (Agir), foi expulso nesta quinta-feira (1°) da comissão executiva nacional do Agir. Além dele, o presidente da Comissão José Aldiley Serpa Dutra e o tesoureiro Cristiano da Luz Dias também foram expulsos.
Na última quarta-feira (31), o suspeito foi um dos principais alvos da operação deflagrada pela equipe da Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) no município. Ele e outros três homens também foram detidos.
O investigado já prestou depoimento na quinta-feira (1°), no entanto, segue preso. Foram cumpridos 4 mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão. Segundo as informações policiais, a ação foi deflagrada para prender os integrantes de uma organização criminosa responsável por agiotagem, extorsão e ameaça.
De acordo com o delegado, Roberto Guimarães, as investigações tiveram início após um caso de sequestro chegar na delegacia. "Chegou para gente que uma pessoa teria sido sequestrada para que fosse feita uma cobrança do dinheiro. Com isso, chegamos a conclusão de que a associação criminosa estava atuando na cidade há aproximadamente 2 anos".
"Em diligências, foi constatado que os suspeitos emprestavam dinheiro a juros altos e como as pessoas não conseguiam pagar, eles começavam a intimidar no meio da via pública, na residência. Inclusive, um desses casos, uma vítima teve o imóvel invadido pelos autores. Eles não estavam preocupados se fossem ou não investigados", esclareceu o delegado.
Vale destacar que os quatro envolvidos, de 49, 31, 37 e 23 anos, possuem passagens pela polícia pelos crimes de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, furto qualificado e entre outros. Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos uma arma de fogo calibre 9mm e diversos cheques e notas promissórias que ultrapassa o valor de R$ 500.000,00.
"Essa é a primeira fase da operação e, diante disso, vamos continuar as investigações e analisar todo o caso", finalizou o delegado Roberto. Os suspeitos devem responder pelos crimes extorsão e associação criminosa com pena de 10 a 12 anos de prisão.
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