Polícia
Pecuarista mente sobre furto de gado para não pagar funcionário
Homem vai responder por denunciação caluniosa
Sexta-feira, 01 Outubro de 2021 - 16:00 | Redação

Um pecuarista de 55 anos vai responder criminalmente por denunciação caluniosa, depois da Polícia Civil descobrir que ele mentiu sobre roubo de gado para não pagar acerto trabalhista a um capataz da propriedade rural na região de Aquidauana.
Segundo a polícia ele agiu "com a finalidade de incriminar o capataz de sua fazenda, para resguardar-se de eventual demanda trabalhista”. E, por isso, foi indiciado nesta sexta-feira (1º) pela prática do crime de denunciação caluniosa, que prevê pena de 2 a 8 anos de reclusão e multa.
De acordo com o delegado responsável, Jackson Vale, no dia 20 de setembro, o pecuarista compareceu à 1ª Delegacia de Aquidauana e comunicou ter sido vítima do crime de abigeato. O proprietário rural disse aos policiais que seu capataz abateu um de seus bovinos, dividiu em partes e subtraiu do local sem sua autorização. Disse ainda que o crime teria sido filmado por um outro funcionário da fazenda.
Em razão dos fatos, foi instaurado procedimento e iniciou-se as investigações, tendo como suspeito o capataz citado pela suposta vítima. No entanto, após intimado para esclarecimentos, o funcionário acusado pelo patrão comprovou que o próprio dono da fazenda havia lhe determinado o abate do bovino e sua divisão em partes para o fim de ser vendido a trabalhadores da mesma propriedade rural.
O funcionário acusado injustamente explicou ainda que trabalhava no local sem vínculo empregatício formal e que havia sido demitido sem justa causa recentemente pelo pecuarista. Após intimado para ser ouvido na delegacia, o pecuarista, incialmente, manteve sua versão de existência do crime de abigeato, contudo, ao ser informado sobre a descoberta da falsa comunicação de crime, ao ser interrogado, optou pelo silêncio.
Os investigadores também concluíram que o registro de imagens do suposto abate criminoso do bovino foi realizado com o fim de tentar incriminar o capataz, sendo registrado na verdade o abate determinado pelo próprio fazendeiro.
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