Operação prende suspeito de roubo milionário de joias em Ponta Porã

Um dos suspeito do roubo de joias, identificado como L.S.B., de 29 anos, foi preso nesta terça-feira (27), em Ponta Porã, pelos policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia da cidade, em apoio a Polícia Civil de São Paulo. A ação é parte da Operação '18k', que investiga o roubo de joias que são avaliadas em R$ 1 milhão, acontecido em Dezembro de 2024, no Bairro Ouro Verde, no município de Presidente Prudente (SP), que realizou o cumprimento de mandado de busca e apreensão e de prisão, em Ponta Porã.

A investigação teve início após a vítima, um idoso de 73 anos, que é comerciante de joias, ter ido até a residência de uma mulher para mostrar os assessórios. Ao estacionar o veículo em frente a casa da possível compradora, foi abordado antes de descer por dois homens que chegaram em um carro. Os assaltantes pegaram uma bolsa com as joias que são avaliadas em R$ 1 milhão e o aparelho celular da vítima. O idoso reagiu ao assalto e entrou em luta corporal com um dos suspeitos e foi agredido com uma coronhada. Durante a fuga, um dos criminosos realizou um disparo de arma.

Segundo as investigações, o crime teria sido premeditado e, com informações privilegiadas advindas de um dos investigados, que tinha proximidade com um conhecido da vítima. Depois do roubo, os suspeitos fugiram e esconderam-se em locais diferentes, como as cidades de Pirapozinho (SP) e Ponta Porã (MS). Intitulada "18k", a operação cumpre cinco mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. Três mandados foram cumpridos em Presidente Prudente, um em Pirapozinho e outro em Ponta Porã.

Na cidade fronteiriça, Ponta Porã, os agentes prenderam um dos suspeitos, L.S.B., cumprindo mandado de prisão. O indivíduo foi flagrado com um veículo Fiat/Pulse adulterado e com registro de furto em São Paulo, somando a sua prisão por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo. Já o segundo suspeito, de 39 anos, trabalha como corretor de imóveis e foi preso em seu local de trabalho, na cidade de Presidente Prudente (SP).

As prisões temporárias dos dois investigados tem validade inicial de 30 dias, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período. Durante a operação, os policiais civis apreenderam o veículo utilizado no roubo e obteve provas de testemunhas que confirmam a participação dos suspeitos. Os celulares foram apreendidos para investigação e identificar demais envolvidos na ação criminosa.