Município faz troca de iluminação na região da UFGD após estupro de aluna

A Prefeitura de Dourados (MS) emitiu uma nota nesta segunda-feira, 12 de Setembro, para responder os questionamentos dos alunos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) sobre a segurança entre os bairros Jardim da Figueira e Vila Progresso.

Conforme o Dourados News, o pedido por melhorias feito pela comunidade acadêmica ao município ocorreu após o estupro de uma acadêmica da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (Fadir) no dia 17 de Agosto deste ano.

O comunicado expõe que logo após o registro do caso do estupro, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) trocou as lâmpadas que apresentavam defeito ao entorno da Fadir, Unigran e Anhanguera.

Além disso, o executivo municipal afirmou que foi feita a poda das árvores próximas a rede pública de iluminação para elevar o nível de alcance dos refletores. E, que os proprietários dos terrenos particulares da região foram notificados para limpar os espaços.

Uma outra medida que foi destacada, é sobre a intensificação das rondas ostensivas nos períodos de entrada e saída de estudantes das universidades, transformando a região em Ponto Base, onde as viaturas ficam paradas por um período a fim de aumentar a segurança local.

Suspeito – O delegado regional de Dourados, Adilson Stiguivitis Lima e o delegado do Setor de Investigações Gerais (SIG), Erasmo Cubas contaram ao Portal de Notícias que as equipes trabalham com as imagens de câmeras de segurança da região.

Para juntar provas e indícios do suspeito. O homem foi identificado e está sendo procurado pela equipe policial. 

O caso – Uma estudante da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) relatou nesta sexta-feira, 19 de agosto, ter sido vítima de violência sexual enquanto seguia pela rua Quintino Bocaiúva, nas proximidades da Faculdade de Direito (Fadir) da UFGD. O depoimento foi publicado em redes sociais e o autor segue sem identificação. “Quero que todos saibam o que aconteceu comigo. Não quero que ninguém passe pela mesma situação, nem nenhuma parecida”, declara a vítima.

Conforme o relato da estudante, o estupro ocorreu entre às 19h30 e 20h da última quarta-feira, 17 de agosto, enquanto a jovem se dirigia para a faculdade. Ela explica que foi abordada por trás por homem “baixo, relativamente gordo, barrigudo e que usava um capacete”. O autor a todo momento falava para a vítima não reagir, pois estava armado, conta a estudante.

A jovem foi levada para um terreno baldio a cerca de três quadras da UFGD e o abuso sexual foi cometido. “Ele mandou que eu deitasse no chão. Ele mandou que eu tirasse a calça e a calcinha. Ele me penetrou algumas vezes. Ele levantou. Ele foi embora. Ele não pediu meu celular. Ele não pediu dinheiro. Ele não pediu meu cartão. Ele não pediu nada”, conta a vítima.

Após o abuso, a vítima levantou e correu até a universidade para pedir ajuda. Chegou à sala de aula, chamou uma amiga. “Eu acabei de ser estuprada”, contou à colega e pediu que acionasse a Polícia Militar, que chegou em cerca de 15 minutos.