Polícia
Mulher mente que foi levada à força para prostibulo para esconder que estava na 'farra'
Segundo o relato, ela havia sido levada ao local e foi obrigada a manter relações sexuais homens e mulheres
Quinta-feira, 27 Julho de 2023 - 14:10 | Marina Romualdo

Uma mulher, de 33 anos de idade, foi indiciada na última quarta-feira (26) por acusar falsamente duas pessoas pela prática do crime de rufianismo, em Campo Grande (MS).
Conforme as informações da 1ª Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), a mulher contou que emprestou uma quantia de R$ 2 mil de uma pessoa, em 12 parcelas semanais de R$ 285. Sendo que outra pessoas era responsável pelas cobranças.
Por volta de 01 de manhã, na madrugada de sábado (22), essa pessoa que cobrava o dinheiro bateu na porta do apartamento da mulher e lhe disse "eu vim para fazer a recolha. Não vou aceitar mais você pagar só os juros".
Após isso, ela foi levada para uma residência na qual funciona um prostíbulo, onde havia mais seis mulheres e permaneceu no local desde a madrugada até a manhã do dia seguinte, por volta das 07h, quando foi levada de volta para casa.
Já na delegacia, a suposta vítima relatou que enquanto esteve no prostíbulo foi obrigada a manter relações sexuais com quatro homens e uma mulher, alternadamente, sendo que dois dos homens não usaram preservativos, com penetração vaginal, sexo anal e sexo oral realizado pela comunicante, e com a mulher foi obrigada a realizar sexo oral. Além disso, informou também que buscou atendimento médico.
Para apurar os fatos, a equipe do Setor Especializado em crimes sexuais e Feminicídio (SEFEM) da DEAM começaram as investigações no intuito de apurar as circunstâncias do fato e ao confrontar a vítima, ela contou a realidade e desmentiu tudo que tinha narrado, dizendo que foi até a delegacia porque não queria dizer para sua família que estava na “farra” com seus amigos.
A Polícia Civil afirma que uma denúncia deste calibre é extremamente séria, e sendo falsa, pode vir a prejudicar bastante o acusado, além de atrapalhar sobremaneira o trabalho das policial. Tanto na esfera pessoal, como profissional, o registro de ocorrência baseado em falsas denúncias é crime, com pena que pode variar de 2 a 8 anos de reclusão.
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