Polícia
Motorista é indiciado após investigação do acidente na BR-262
Batida entre ônibus de viagem e caminhão resultou em duas pessoas mortas e uma terceira vítima grave
Segunda-feira, 16 Junho de 2025 - 16:50 | Issel Chaia

Parte das investigações do grave acidente ocorrido na manhã de domingo (15), na BR-262, próximo ao km 673, foram concluídas nesta segunda-feira (16) pela Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Corumbá.
A colisão envolvendo um ônibus de viagem da empresa Andorinha e um caminhão deixou dois mortos e uma terceira vítima grave que está internada na Santa Casa de Campo Grande, após ser levada por uma UTI aérea.
A morte da médica recém-formada Andrezza Felski (27), que voltada de férias de Campo Grande para Corumbá repercutiu nas redes e, por meio de nota, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul lamentou pela perda.
"É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de Andrezza das Neves Felski, de 27 anos, namorada do delegado Elton Alves de Sá Júnior, lotado na 1ª Delegacia de Corumbá. Ela foi vítima de um acidente grave, de trânsito, ocorrido próximo à região do “Buraco das Piranhas”, a cerca de 110 km de Corumbá-MS. Os dois estavam em um ônibus de viagem que colidiu com um caminhão.
Com a batida, uma peça do caminhão se desprendeu, atravessou o para-brisa do ônibus e atingiu três passageiros. Além de Andrezza, um senhor de 84 anos faleceu e uma criança ficou ferida em estado grave.
Nos solidarizamos com a família e amigos enlutados e externamos os nossos mais profundos sentimentos nesse momento de profunda dor."
Além da médica, o idoso identificado como Marcelino Florentino Filho (84) também foi vítima fatal do acidente. Marcelino era morador de Campo Grande e visitaria Corumbá para conhecer sua neta com menos de 20 dias de vida.
Segundo apurado pela Polícia Civil, que incluíram os depoimentos do motorista do caminhão e a análise das imagens do circuito de monitoramento do ônibus, foi comprovado que o condutor, de 54 anos, invadiu a contramão e bateu de frente com o veículo de carga que seguia no sentido contrário.
A partir dos materiais recolhidos, a Polícia Civil indiciou o motorista do ônibus de viagem por homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal dolosa, crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em concurso formal - quando uma ação resulta em dois ou mais crimes - levando em conta que a tragédia aconteceu durante o exercício da atividade profissional de transporte de passageiros.
Diante dos agravantes legais e causa de aumento prevista por praticar o crime durante o exercício da profissão, a pena máxima prevista pode chegar a nove anos de prisão, além da suspensão ou proibição do direito de dirigir.
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