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Polícia

Justiça libera PMs presos por facilitação de fuga na Santa Casa

Cabo disse em depoimento que foi dormir no carro e soldado alegou ter se distraído ao mexer no celular

Quarta-feira, 03 Fevereiro de 2021 - 14:16 | Redação


Justiça libera PMs presos por facilitação de fuga na Santa Casa
(Foto: Aquivo/DD)

Os dois policiais militares presos depois da fuga de um detento na Santa Casa de Campo Grande foram liberados em audiência de custódia, na manhã desta quarta-feira (3). Eles são acusados de facilitação de fuga por deixarem o preso de 49 anos que estava internado na enfermaria tratando um AVC (Acidente Vascular Cerebral) fugir, nesta terça-feira (2). Ele ainda não foi localizado.

Em depoimento, o cabo confessou que teria ido descansar em seu carro que estava no estacionamento do hospital, quando o preso fugiu. Ele havia ficado sob a escolta da colega soldado.

Apesar de ter dito que estava no quarto de enfermaria no momento da fuga, a policial contou que depois da enfermeira dar a medicação, às 4h30 da manhã, o preso pediu para ir ao banheiro. Ele caminhou sozinho, sem algemas, enquanto a PM ficou do lado de fora ao lado da porta.

Diante da demora do interno, a policial disse que resolveu entrar no banheiro e percebeu a fuga. Como não há janelas e apenas uma porta, a soldado alegou que se distraiu mexendo no celular.

A assessoria da Polícia Militar informou que as circunstâncias dos fatos serão apuradas em procedimento administrativo aberto e as equipes operacionais estão em diligências para localizar o foragido.

Fuga - O preso, que não teve o nome divulgado, estava internado sob escolta na Santa Casa de Campo Grande e conseguiu escapar na manhã desta terça-feira (02). O detento de 49 anos estava no hospital desde o último domingo após ter sofrido um AVC (Acidente Vascular Cerebral) no presídio, onde cumpria pena por estupro de vulnerável.

De acordo com a assessoria de comunicação da Santa Casa, ele recebeu medicação às 4h30 da madrugada desta terça (2). Nesse horário os enfermeiros foram até o quarto para aplicar medicação no detento. Uma hora depois, às 5h30, os enfermeiros voltaram ao quarto para outros procedimentos de rotina e já não encontraram mais o paciente.

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