Polícia
Fonoaudiólogo: denúncias de abuso sexual contra crianças aumentam na Capital
Profissional oferecia doces para as vítimas que são todos meninos e praticava os abusos
Quarta-feira, 16 Março de 2022 - 16:55 | Marina Romualdo

O fonoaudiólogo, Wilson Nonato Rabelo Sobrinho, de 29 anos, que atuava em uma clínica particular foi preso na tarde de quarta-feira (09) e teve a prisão convertida em preventiva na quinta-feira (10), após uma criança, de 8 anos de idade, denunciar o abuso sexual em seu consultório que fica localizado na rua 25 de Dezembro, em Campo Grande (MS).
Com a repercussão do caso, o número de denúncias aumentaram para sete possíveis vítimas dos abusos sexuais. Todas as vítimas são meninos. Conforme as informações, o profissional não deixava que os pais dos menores de 8 anos, participassem das consultas das crianças.
A psicologa da Delegacia Esp. de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Vanessa Machado, que está ouvindo as crianças, relatou algumas das conversas com o pequeno "A criança de 5 anos de idade, chegou na sala de atendimento com a dicção bem comprometida e através dos gestos ela foi se soltando".
"Perguntei se ela fazia tratamento, a criança disse que sim e começou a se movimentar. No relato, ele disse que foi tocado no órgão genital masculino por dentro da roupa. Além disso, contou que o fonoaudiólogo elevava a mão até a boca para ficar quieto – gesto de silêncio. E, que em troca dos abusos, oferecia pirulito.

Já a delegada Fernanda Mendes, que é responsável pelo caso, disse que o suspeito está preso e que nega os fatos. "É horrível saber que um homem fez isso com essas crianças, é um trauma enorme que os pequenos irão carregar".
Até o momento, quatro crianças já confirmaram a violência sexual. Todos os pacientes que eram atendidos fonoaudiólogo na clínica serão investigados para que as crianças passem por atendimento e relatar que houve o fato de abuso sexual.
O caso segue sendo investigado para Delegacia Esp. de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).
O caso – Um fonoaudiólogo foi preso em flagrante na tarde de quarta-feira (09) após uma criança, de 8 anos de idade, denunciar abuso sexual em seu consultório que fica localizado na rua 25 de Dezembro, em Campo Grande (MS). Autor passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva nesta quinta-feira, 10 de Março, na Delegacia Esp. de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).
A equipe do Diário Digital conversou com o advogado da família, Silvio de Almeida que relatou que o pequeno fazia tratamento com o profissional no período de 5 meses. "Na terça-feira (08), a criança questionou seu irmão mais velho, de 10 anos, se era normal o "fono" tocar em suas partes íntimas (órgão genital masculino). O irmão que também ja havia feito terapia, no entanto com outra profissional, respondeu que não, ou seja, não é normal e aconselhou a criança que contasse para os pais".
O irmão mais velho juntamente com o pequeno, contaram para os pais no mesmo dia. Sabendo da situação, os pais ficaram revoltados. Neste momento, a mãe da criança já sabia que o filho teria consulta com o fonoaudiólogo e instruiu o pequeno, que se caso o autor fizesse alguma coisa com ele dentro do consultório, era para ele [criança] sair correndo e gritando.
Por volta das 15h, na quarta-feira (09), a criança foi acompanhada da mãe e de uma tia para a terapia. Após 15 min de atendimento, o pequeno saiu correndo da sala do profissional e dizendo que o autor teria passado a mão em seu órgão genital masculino por baixo de sua roupa. Os outros pacientes que estavam no local, viram a situação e acionaram a Polícia Militar.
Em seguida, a mãe da vítima entrou na sala e disse para o profissional: "como você tem coragem de fazer isso com uma criança?". O autor apenas negava o crime, dizendo que não tinha feito nada com o pequeno.
A Polícia Militar ao chegar no local, deu voz de prisão e o fonoaudiólogo foi encaminhado para Delegacia. Durante audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (10), teve a prisão convertida em preventiva. Conforme informações do advogado da família, o autor é de outro Estado e, mora apenas seis meses em Campo Grande.
O profissional irá continuar preso e o caso foi registrado como estupro de vulnerável na DEPCA.
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