Polícia
'Está perdendo as forças', diz médico sobre prefeito alvo de atentado
José Carlos Acevedo foi atingido por sete tiros de pistola 9 milímetros na terça-feira (17)
Quarta-feira, 18 Maio de 2022 - 16:50 | Redação

Prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo foi vítima de atentado no final da tarde de terça-feira (17) quando deixava o prédio da Prefeitura da cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS). O político está hospitalizado em estado grave e passou por cirurgia. Ele foi atingido por sete tiros de pistola 9 milímetros.
Em entrevista ao ABC Color, o médico Diego Peña disse que a situação do prefeito é muito delicada. "Em novo boletim médico, o prefeito recebeu tudo o que poderia ser feito, mas ele está com falência múltipla de órgãos desde a tarde desta quarta-feira, 18 de Maio. Ele está perdendo as forças".
Já o governador de Amambay e e irmão de José Carlos, Ronald Acevedo referiu-se ao estado de saúde do prefeito como "só um milagre de Deus e a oreação do povo podem salvar". O governador ressaltou que estão esperando horas cruciais, nas quais se espera a melhora. É muito delicado, estamos pedindo orações de todo o povo paraguaio. Deus tem a última palavra, confiamos que o todo poderoso não nos abandonará. Passamos por muitas desgraças", disse.
Insegurança na fronteira – Por outro lado, o governador também comentou que o ministro do Interior, Federico González, não está mais em Pedro Juan Caballero. A mudança foi feita após o atentado do prefeito. Ronald Acevedo alegou alta insegurança que chegou a tirar a vida de sua filha no ano passado.
“Ninguém me ligou e não vão me ligar. Quando minha filha morreu, quando minha filha foi morta, ninguém do governo me ligou. O que eles fazem é bobagem, esse pessoal do governo não é engraçado, não sei por que a polícia está lá", afirmou a jornalistas na chegada do hospital.
A filha do governador, Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, foi morta em 09 de outubro de 2021 durante chacina na saída de festa em Pedro Juan Caballero. Quatro pessoas morreram na ação, sendo duas brasileiras: a douradense Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos.
Desta forma, quem assume a direção da polícia do Departamento de Amambay é o comissário geral Ruben Dário Paredes Cáceres. Além disso, o diretor da Polícia de Paraguai foi substituído pelo Justo Tomás Galeano Silva.
Ainda de acordo com o portal paraguaio, há anos a família Acevedo denuncia e, sobretudo, questionam a inoperância da Polícia Nacional no departamento de Amambay, onde a máfia e, sobretudo, os assassinos matam sem serem incomodados pela força de segurança.
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