Polícia
Enteada de 9 anos foi morta por perguntar pela mãe
Fabrício Buim, suspeito de matar e enterrar esposa e enteada em SP foi preso em Campo Grande
Terça-feira, 09 Fevereiro de 2021 - 14:58 | Redação

Depois que Fabrício Buim Arena Belinato, 36 anos, foi preso em Campo Grande (MS), na tarde desta segunda-feira (8), pela Guarda Civil Metropolitana, suspeito de assassinar a esposa e a enteada de apenas 9 anos e enterrar as duas em casa, na cidade de Pompeia (SP), o delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo que investiga o caso esteve na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) para interrogar o preso.
Fabrício confessou ter matado a esposa Cristiane Arena, de 34 anos, a facadas, mas alegou ter agido em legítima defesa. Sobre o assassinato da enteada e filha dela, Karoline Vitória, de 9 anos, o suspeito, inicialmente, colocou a culpa na irmã da vítima, uma adolescente de 16 anos, com quem tinha um caso.
Cerca de 20 dias depois do assassinato da esposa, a menina de 9 anos passou a perguntar insistentemente sobre a mãe e, na versão inicial do suspeito, a irmã mais velha sabendo do crime a matou com uma pancada na cabeça. Porém, ele voltou atrás e confessou os dois assassinatos.
As vítimas foram enterradas no quintal da casa onde moravam, em uma área concretada. A adolescente de 16 anos que indicou o local dos corpos a polícia.
Psicólogo, ele e Cristiane tiveram um relacionamento por 5 anos. Fabrício disse que nos últimos meses, depois que a esposa perdeu o emprego ficou mais irritada. Durante uma briga, o suspeito alega que a vítima teria pego um canivete e ele desferiu um golpe de faca nela para se defender.
O delegado do Estado de São Paulo, Cláudio Anunciato, explicou que a situação de violência doméstica estava ocorrendo antes do feminicídio. Cristiane foi privada do convívio familiar e se afastou do pai e irmã.

Sobre o relacionamento com a enteada, Fabrício confirmou que começou quando ela tinha 15 anos, de maneira consensual.
A adolescente de 16 anos está na Fundação Casa, em Araçatuba (SP) e também e vai ser ouvida pela Justiça. Fabrício pode responder por feminicídio qualificado, homicídio doloso, ocultação de cadáver e corrupção de menor, se comprovado o abuso contra a enteada adolescente.
Fuga – O crime aconteceu em novembro de 2020. No último dia 2, os corpos foram encontrados e Fabrício passou a ser considerado foragido. Mesmo sem ter parentes em Mato Grosso do Sul, ele pegou o carro da esposa e foi até Bataguassu (MS), onde acabou identificado depois de realizar um saque na lotérica, e veio para Campo Grande.

Para despistar a polícia, Fabrício estava dormindo no carro, não alugou uma casa, e com um nome falso conseguiu emprego como ajudante de pedreiro em uma residência, no Jardim Macaúbas, até ser denunciado. Os guardas reconheceram o suspeito depois que a foto dele foi amplamente divulgada na mídia.
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