Polícia
'Desembargador será assegurado do devido processo legal', diz AMAMSUL sobre operação da PF
Polícia cumpriu o mandado de busca e apreensão no gabinete do investigado e saiu com dois malotes do local
Quinta-feira, 08 Fevereiro de 2024 - 16:50 | Marina Romualdo

A Polícia Federal juntamente com a Receita Federal realizaram nesta quinta-feira (8) a operação "Tiradentes" para investigar a prática de corrupção passiva e lavagem de capitais por membro do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. A AMAMSUL afirmou por meio de nota que o desembargador investigado será assegurado o devido processo legal.
Conforme divulgado pelo Diário Digital, os policiais cumpriram o mandado de busca e apreensão no gabinete do ex-presidente da Corte, o desembargador Divoncir Schreiner Maran. Após 3h no local, a equipe saiu com dois malotes e com a decisão de afastamento do investigado da função pública, sob risco de decretação de prisão preventiva.
Em nota, a Associação dos Magristados de Mato Grosso do Sul (AMAMSUL) informou que desembargador será assegurado o devido processo legal. "Considerando o procedimento de busca e apreensão de documentos por ordem da Ministra Isabel Galloti, do Superior Tribunal de Justiça, realizado nesta data em gabinete do Tribunal de Justiça, a AMAMSUL vem a público esclarecer que a medida visa à elucidação de fatos ainda em fase de investigação".
"Registra-se nesse sentido que o procedimento segue sob sigilo por determinação do próprio STJ, sendo que a AMAMSUL acompanhará o desenrolar dos acontecimentos, certa de que ao Desembargador Divoncir Schreiner Maran será assegurado do devido processo legal", finalizou o comunicado.

Segundo apurado pela reportagem, Maran é investigado pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ) pela liberdade que concedeu no dia 21 de abril de 2020, ao narcotraficante, Gerson Palermo, condenado a 126 anos de prisão. Após um dia da decisão, o desembargador, Jonas Hass Silva Júnior, revogou a liminar e restabeleceu a prisão do suspeito. No entanto, o mesmo já havia desaparecido.
Após oito horas de ser liberado para à prisão domiciliar, Palermo rompeu a tornozeleira eletrônica e desapareceu. Até hoje, ele não foi localizado e desde então, o desembargador é investigado pelo decisão de liberação do narcotraficante. Diante disso, além da conduta criminosa, operação apura os novos suspeitos, os quais apresentaram indícios de participarem em ações na tentativa de ocultar uma eventual confusão patrimonial.

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