Polícia
Caso Sophia: mãe e padrasto acusados de matar criança devem ser interrogados nesta quinta pela Justiça
Sophia de Jesus Ocampo, de apenas 2 anos, foi estuprada e morta no dia 26 de Janeiro de 2023
Quinta-feira, 28 Setembro de 2023 - 14:32 | Marina Romualdo

A mãe, Stephanie de Jesus da Silva, de 24 anos e, o padrasto,Christian Campocano Leitheim, de 25, serão interrogados na tarde desta quinta-feira, 28 de setembro, durante a audiência de instrução e julgamento pela 2° Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande (MS). Ambos são acusados pela morta da pequena, Sophia de Jesus Ocampo, de apenas 2 anos.
Durante a sessão, uma testemunha de defesa será ouvida e na sequência os réus serão interrogados pelo crime. A audiência será comandada pelo juiz, Aluízio Pereira dos Santos, que assumiu o caso após o juiz, Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, deixar o processo, no qual, alegou que era suspeito por motivo de "foro íntimo".
Além disso, o processo, que estava em sigilo e segredo de justiça, foi retirado pelo juiz responsável. Sendo assim, o processo será de acesso público já que o processo é de interesse público. Porém, será mantido em sigilo apenas depoimentos de crianças e adolescentes, bem como laudos periciais ou fotos que exponham a vítima, dando-se acesso apenas às partes.
Relembre o caso – A pequena foi assassinada pela própria mãe, Stephanie de Jesus da Silva e pelo padrasto, Christian Campocano Leitheim, no dia 26 de janeiro.
O laudo de necrópsia confirmou que a Sophia foi morreu em decorrência de um traumatismo raquimedular, isto é, lesão na coluna vertebral. Foi constatado que a criança também foi estuprada, porém, “não recente”. Além disso, a bebê foi morta entre 9h e 10h, mas só foi levada para unidade de saúde às 17h.
Na tarde do dia 26 de fevereiro, a mãe da pequena a levou já morta à UPA Coronel Antonino na Capital. A criança tinha várias lesões pelo corpo e as partes íntimas pareciam excessivamente dilatadas. A suspeita de estupro foi confirmada.

Ao ser informada sobre o óbito, a mãe não teria esboçado surpresa ou remorso, segundo descreve o registro policial. A Polícia Civil afirma que as investigações apontam que o padrasto teria orientado a genitora a dizer que a criança “caiu do playground [parquinho]”.
Investigadores do Grupo de Operações e Investigações (GOI) foram acionados até a UPA. A princípio, a mãe negou que agredia a menina. Relatou que trabalhava durante o dia que a filha ficava sob cuidados do padrasto. Então, apontou que o homem batia na menina com tapas e socos, para “corrigi-la” e afirmou, inclusive, que participava das agressões.
Durante as investigações, o que chamou atenção da Polícia Civil é que a menina havia sido atendida mais de 30 vezes na unidade de pronto atendimento. Inclusive, em uma delas, a criança estava com a perna quebrada. Com a apuração, foi constatado que a pequena teve a perna quebrada com um chute do padrasto, Christian.
Com todas as constatações, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) denunciou Stephanie e Christian por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável. Além do homicídio, Stephanie foi denunciada pela omissão de socorro da menina.
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