Capixaba executado em Paranhos havia enviado drogas seis dias antes de ser morto

A Delegacia de Polícia de Paranhos instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte do capixaba Kelvin Andryus Alves da Silva, ocorrida no dia 22 de abril deste ano. As investigações preliminares indicam que o homicídio pode estar relacionado com o tráfico de drogas na região de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, especificamente nos arredores de Paranhos.

Durante as diligências, foi localizado em posse da vítima um comprovante de envio de encomenda para o Estado do Espírito Santo. A remessa havia sido postada seis dias antes do homicídio e indicava um peso de 18 quilos, fato que despertou a atenção da equipe investigativa.

Diante dos indícios, foi iniciado o monitoramento da encomenda e as informações de rastreamento foram repassadas à Polícia Civil daquele Estado, por intermédio do Departamento Especializado em Narcóticos (DENARC). O departamento realizava operação policial no bairro Itacibá, município de Cariacica/ES, voltada ao combate ao tráfico de drogas na região metropolitana da Grande Vitória.

A PCES realizou levantamentos e diligências no intuito de localizar o destinatário do ilícito e a droga, sendo frutíferas as diligências na agência dos Correios, oportunidade em que foram encontradas drogas embaladas em meio a erva-mate.

No interior da caixa postal foram apreendidas 20 embalagens a vácuo contendo haxixe, totalizando aproximadamente 2kg e 20 tabletes de maconha, pesando cerca de 7kg. As investigações prosseguem, com foco na identificação de outros envolvidos responsáveis pelo tráfico interestadual, bem como para identificação e prisão do destinatário.