Autor recebe pena de 14 anos após morte no Danúbio Azul em 2023

Apontado pelo assassinato do agressor de seu irmão, Rafael Valdonado de Souza, de 28 anos, teve a pena de 14 anos e 2 meses de prisão decretada. O autor do homicídio qualificado contra Erick Luciano Santos Lopes, vulgo "Mega", na época com 22 anos, passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (10), pela 2ª Vara do Tribunal de Júri, em Campo Grande.

O crime foi efetuado por vingança após a vítima ter espancado o irmão do autor. Rafael teve a prisão imediata decretada, apesar da possibilidade de recurso, devido ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) da soberania do Conselho de Sentença.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal de Júri, na sentença do condenado, indenização mínima de R$ 10 mil por danos morais para os descendentes da vítima, com correção monetária.

O pai do autor, Nivaldo Benjamim de Souza, de 57 anos, preso em flagrante após o crime e acusado por dar apoio no crime, foi absolvido após o júri popular entender que ele não teve envolvimento direto com a morte da vítima.

Já o irmão do autor, Gabriel Valdonado de Souza, de 25 anos, recorreu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e aguarda decisão, portanto, não foi levado à júri popular até o momento.

Entenda o caso - "Mega" teria se envolvido em uma briga onde Gabriel foi espancado por um grupo e jurou Erick de morte, no dia 1º de Novembro de 2023, na Vila Danúbio Azul, em Campo Grande.

Para se vingar, o pai e seu irmão, Nivaldo e Rafael, foram junto de Gabriel ao encontro de Erick, por volta das 22 horas, na Rua Acrópole, esquina com a Rua São Crispin.

Nivaldo dirigia um carro Peugeot 206, de onde desceram Gabriel e Rafael, este último em posse de arma de fogo. Erick foi alvejado por Rafael, com disparos de arma de fogo, na área do tórax e cabeça, e morreu no local do crime.

A Polícia Militar esteve no local e ouviu testemunhas que indicaram os autores. Os agentes foram até a casa dos suspeitos, conversaram com a esposa de Nivaldo, que apontou que o marido e filho estavam em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino para buscar atendimento médico para Gabriel.

Ambos foram presos em flagrante na noite do crime. Entretanto, Rafael seguiu foragido. Os três envolvidos possuem diversas passagens pela polícia.