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Polícia

Acusados de matar promotor paraguaio na Colômbia são condenados

Quatro dos seis envolvidos foram condenados a 23 anos e seis meses de prisão

Domingo, 19 Junho de 2022 - 10:48 | Redação


Acusados de matar promotor paraguaio na Colômbia são condenados
Quatro dos seis envolvidos foram condenados (Foto: Reprodução/ABC Color)

No último dia, 03 de Junho, quatro colombianos e um venezuelano foram presos por suspeita de participação no atentado que matou o promotor paraguaio, Marcelo Pecci, de 46 anos. Ele morreu no dia 10 de Maio, durante a lua de mel na ilha de Barú, na Colômbia.

Após as investigações e a prisão dos suspeitos, eles foram julgados na sexta-feira (17) e quatro dos seis envolvidos foram condenados a 23 anos e seis meses, de acordo com o ABC Color.

Os condenados foram – Francisco Luis Correa Galeano foi quem articulou o grupo e o coordenador financeiro do assassinato e enquanto o venezuelano Wendel Scott Carrillo teria sido o autor material dos tiros que mataram o promotor.

Já Eiverson Zabaleta Arrieta foi quem transportou os assassinos em um veículo até o local do crime.

Por sua vez, Marisol Londoño e seu filho, Cristian, ficaram encarregados de estudar cada movimento de Pecci e sua esposa, Claudia Aguilera, no hotel da Ilha de Barú, onde passaram a lua de mel no Caribe colombiano.

O venezuelano Gabriel Carlos Luis Salinas Mendoza, continua foragido. Para quem o governo colombiano está oferecendo 500 milhões, cerca de US$ 132.285 para pessoas que forneçam informações específicas que levam as agências de segurança à sua captura.

Acusados de matar promotor paraguaio na Colômbia são condenados
Marcelo Pecci não resistiu aos ferimentos e morreu na hora
(Foto: Reprodução)

Investigação – A imprensa colombiana informou que quatro colombianos e um venezuelano foram presos por suspeita de participação na morto de Pecci. Entre os presos, está uma mulher.

O chefe anti-sequestro da Polícia Nacional do Paraguai, Nimio Cardozo confirmou que a operação teve início na madrugada de sexta-feira, no qual, cumpriram os mandados de prisão solicitados contra a quadrilha acusada de perpetrar o homicídio.

"Esses quase 21 dias de trabalho que estamos aqui, valeram a pena. É um trabalho técnico, científico e inexplicável. Acho que estávamos muito avançados", concluiu em contato com o site ABC Color.

Conforme as informações, durante as investigações foram feitas pelo menos uma centena de telefonemas que revelaram todo os 'modus operandi' da quadrilha que organizou e perpetrou o ataque ocorreu no dia 10 de Maio, em Barú. As autoridades policiais colombianas ainda não se pronunciaram sobre está operação.

O caso – Promotor paraguaio, Marcelo Pecci, de 46 anos, sofreu um atentado e morreu na terça-feira (10) durante a lua de mel na ilha de Barú, na Colômbia. Os suspeitos usaram jetski para chegar no local e alvejaram a vítima com três tiros.

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez publicou nas redes sociais a confirmação da morte de Marcelo e disse que é muito doloroso e difícil. "O covarde assassinato do promotor Marcelo Pecci na Colômbia deixa toda a nação paraguaia de luto. Condenamos, da maneira mais enérgica, esse trágico incidente e redobramos nosso compromisso de lutar contra o crime organizado. Nossas sinceras condolências às suas famílias".

Além disso, reforçou que conversou com o presidente da Colômbia, Iván Duque por telefone e o mesmo prometeu a resolver o caso e encontrar os responsáveis.

Marcelo estava em viagem com a sua esposa, a jornalista Claudia Aguilera que não teve ferimentos. Segundo as informações, ela está grávida.

Durante sua trajetória no Ministério Público, o promotor trabalhou em grandes investigações como o da chacina que matou a filha do governador de Amambay (PY) e da prisão do Ronaldinho Gaúcho.

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