Polícia
Acusado de matar companheira com 26 facadas é condenado pela Justiça
Cleber Corrêa Gomez foi julgado nesta quarta-feira (7) e condenado a 25 anos de prisão em regime fechado
Quarta-feira, 07 Agosto de 2024 - 17:00 | Marina Romualdo

O acusado de feminicídio, Cleber Corrêa Gomez, foi julgado e condenado a 25 anos de prisão em regime fechado nesta quarta-feira (7) na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande. Ele matou a companheira, Natali Gabrieli da Silva de Souza, de 19 anos, com 26 facadas no dia 1° de julho de 2023.
Durante o julgamento, Cleber disse que na hora ficou cego e não se lembra como fez uma coisa dessa com a esposa. “Me arrependo todos os dias da minha vida e, também não nego o que eu fiz”. Além disso, chorou e se manteve de olhos fechados em quase toda a audiência.
Conforme já divulgado pelo Diário Digital, após uma briga dentro de casa, a jovem fugiu do marido. No entanto, ele a alcançou e a esfaqueou várias vezes. A jovem morreu no local do crime. O desentendimento entre os dois começou durante uma reunião de família dentro da residência. Todos bebiam juntos quando a discussão começou e objetos teriam sido quebrados no local.

Uma testemunha disse que a mulher levou a primeira facada ainda dentro de casa e correu ferida pela rua levando a filha do casal nos braços. O marido foi atrás com a faca na mão e atingiu a vítima no pescoço, costas, rosto e braços. O sangue se espalhou também pelas roupas da criança que foi socorrida por vizinhos.
Já Cleber Gomez correu para a residência de um familiar que mora nas proximidades, no mesmo Parque do Lageado, mas foi encontrado pela polícia. Ele estava com as mãos e roupas sujas de sangue e, segundo registro policial, “confessou prontamente o delito”.
O autor foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). Na época, os amigos do casal disseram aos policiais que Natali e Cleber tinham uma relação marcada por idas e vindas e com brigas frequentes.

A reportagem do DD conversou com a mãe da vítima fatal, Tatiane da Silva Rochy. Ela contou que o sentimento de tristeza é grande, mas acredita que a justiça será feita. "Não vou trazer a minha filha de volta, mas quero que esse monstro sem coração pague pelo que fez".
"Minha filha foi morta de forma brutal. Não aceito. Esse monstro tirou a vida de uma pessoa boa e uma grande mãe que fez papel de mão e pai para minha neta que hoje em dia sente muita falta da Natali. A justiça de Deus sempre chega na hora certa", finalizou.
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