Lote com 22 mil vacinas da Oxford/AstraZeneca chega em MS

As doses da vacina Oxford /AstraZeneca ao Estado chegaram por volta de 13h20 em Campo Grande. As 22 mil doses foram transportadas em duas caixas. As vacinas foram remetidas da Índia, chegando na sexta-feira (22) ao Rio de Janeiro, onde a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) fez a checagem e etiquetagem. Do Rio, seguiram para Belo Horizonte (MG) e, depois, para Campo Grande.

As caixas foram colocadas em um caminhão e do aeroporto seguiram para a Rede de Frio da Secretaria de Estado de Saúde, que cuidará da redistribuição.Este é o segundo lote de imunizantes contra a Covid-19 que chega em Mato Grosso do Sul.

Veja a chegada da vacina:

O primeiro, com 158.760 doses, chegou na segunda-feira (18). Desse total, 97 mil são a população indígena e 61.760 para os demais integrantes do primeiro grupo prioritário (profissionais de Saúde da linha de frente de combate ao coronavírus e idosos e deficientes físicos que vivem em instituições de longa permanência). Esse primeiro lote foi de vacinas fabricadas pela chinesa Sinovac, parceira do Instituto Butantan na fabricação da CoronaVac.

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, recepcionou o carregamento no aeroporto. A expectativa é de que a distribuição comece nesta segunda-feira (25), por volta das 5h, em esquema semelhante ao da primeira vez: apoio da Segurança Pública e entrega aos municípios em até 48 horas.

De acordo com o gestor da pasta da saúde, a próxima remessa deve chegar na quarta-feira, deia 27 de janeiro. Com esses dois lotes iniciais já será possível imunizar 55% dos profissionais de saúde na linha de frente para o atendimento da Covid-19 no Estado.

Quanto os casos de pessoas públicas que estariam “furando a fila” da vacina, o secretário afirmou que o quantitativo de doses para cada município é publicado no Diário Oficial do Estado. Além disso os municípios devem enviar a lista com nomes de imunizados e o Ministério Público Estadual está atento a esse tipo de irregularidade. ”Nós vamos nos manter como o Estado número um em transparência para combater a corrupção na condução dos encaminhamentos contra a Covid-19 para que o trabalho do sistema público não fique desacreditado principalmente entre os negacionistas da doença”, ressaltou o secretário.