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TJMS participa da Ação Cidadania em prol do enfrentamento ao feminicídio

Ação que acontecerá no bairro Moreninhas item o propósito de ampliar o acesso a direitos e serviços essenciais à população sul-mato-grossense

Quinta-feira, 17 Julho de 2025 - 10:52 | Redação

TJMS participa da Ação Cidadania em prol do enfrentamento ao feminicídio — (Bruno Rezende/Secom)

No sábado, dia 19 de julho, das 8 às 17 horas, o Parque Jacques da Luz, no bairro Moreninhas, será palco da Ação Cidadania #TodosPorElas pelo Fim do Feminicídio. A iniciativa é promovida em conjunto pelo Sistema Fiems, TV Morena, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

A ação integra mais de 90 instituições públicas e privadas, lideranças comunitárias e sociedade civil, com o propósito de ampliar o acesso a direitos e serviços essenciais à população sul-mato-grossense, especialmente às mulheres, promovendo dignidade, inclusão e cidadania.

Durante o evento, serão oferecidos atendimentos nas áreas de saúde, assistência jurídica e social, emissão de documentos e rodas de conversa, além de atividades culturais e educativas voltadas para todas as idades.

A iniciativa integra a campanha #TodosPorElas pelo Fim do Feminicídio, que busca promover o engajamento coletivo na prevenção e combate à violência contra as mulheres, visando à erradicação do feminicídio e à construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Idealizada pela desembargadora Jaceguara Dantas da Silva, coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJMS, a campanha tem como premissa a prevenção como ferramenta de proteção.

“O feminicídio é o ápice da violência contra a mulher. Prevenir é salvar vidas. Essa campanha nasceu da necessidade urgente de romper o ciclo da violência e construir um pacto real entre os poderes e a sociedade civil para proteger nossas mulheres”, explica a magistrada.

Mais do que um evento, a ação social se apresenta como um espaço de diálogo, escuta e mudança de atitudes, envolvendo toda a comunidade na construção de novas práticas sociais. A participação da sociedade reforça a compreensão de que a violência contra a mulher não é uma questão individual, mas um fenômeno complexo que exige o comprometimento coletivo.

Essa união de esforços visa combater a normalização da violência doméstica e ampliar o acesso à justiça, à dignidade e aos direitos fundamentais, garantindo um futuro mais justo, seguro e igualitário para todas as pessoas.

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