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Sobrinho de jovem morto no Caiobá espera condenação de assassino confesso
Everton Quebra de Oliveira foi morto a facadas em 2020 em uma festa no Portal do Caiobá
Quarta-feira, 12 Julho de 2023 - 09:43 | Victória Bissaco e Thays Schneider

Ocupa o banco de réus nesta quarta-feira, 12 de julho, Petterson Ribeiro Dutra, de 30 anos, assassino confesso de Everton Quebra de Oliveira, com 29 anos na época. O crime ocorreu em 22 de novembro de 2020, durante uma festa no Portal do Caiobá, em Campo Grande (MS). Na época, o homem alegou ter matado o jovem em legítima defesa.
A versão é contestada pelo sobrinho da vítima, Renato Pereira, de 21 anos. Ao Diário Digital, o jovem afirma que Petterson Dutra matou Everton Quebra por motivo banal. “Meu tio foi defender uma menina, de 11 anos. Ela tinha levado um tapa do assassino só porque estava encostada no carro dele. Ele [Petterson] estava alterado e foi para cima do meu tio”, conta o familiar da vítima.
Na época dos fatos, o autor relatou ao delegado-titular da 6ª Delegacia de Polícia, Giuliano Biaccio que estacionou o carro próximo à casa do pai e a festa. Em determinado momento, ele viu uma adolescente sair do aniversário chorando e começou a chutar e dar socos em seu veículo. Segundo relato de Petterson Dutra, pediu para que ela não fizesse aquilo e se afastasse do carro. Em seguida, entrou no veículo e o colocou mais próximo à esquina.
Neste momento, alega o assassino confesso, o pai da menina e mais um convidado da festa passaram a agredi-lo. Para se defender, Petterson conformou que pegou a faca que estava na porta do carro e passou a desferir facadas em todas as direções na tentativa de afastar as pessoas. Foi quando, segundo o autor, Everton teria dado uma ‘voadora’ e ele acabou atingindo a faca em cheio na vítima fatal.

Essa versão também foi contestada pelos familiares de Everton em 2020. Assim como relatou o sobrinho, as testemunhas reforçaram que o assassino confesso teria agredido a adolescente, que contou para o pai. O autor foi indiciado por homicídio consumado e tentado, já que outra vítima ficou hospitalizada. Ele respondeu pelo processo em liberdade, pois não houve flagrante e nem mandado de prisão.
Impunidade - Hoje, mais de dois anos após o crime, o que Renato Pereira e a família da vítima fatal mais desejam é a condenação de Petterson Dutra. “Espero que ele pague pelo crime. Mesmo depois de ter matado meu tio, continuou solto. Inclusive, encontrei com ele algumas vezes já. O sentimento é de impunidade”, explicou ao DD.
Pelas redes sociais, familiares da vítima manifestaram esperança de justiça. “Clamo por justiça. Sei que nada do que acontecer vai trazer meu irmão de volta pra nós, mas tenho fé que assassino vai pagar […] Quase 3 anos esperamos por este dia e finalmente ele chegou […] Confiante estou que a justiça seja feita”, publicou a irmã de Everton.
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