Geral
SMS pede colaboração dos cidadãos no combate à leishmaniose
Secretaria reforça atividades de prevenção contra a proliferação do mosquito
Sexta-feira, 21 Fevereiro de 2025 - 11:35 | Redação

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) depende de duas ações principais para combater a leishmaniose. A primeira é o manejo ambiental, que visa eliminar os focos de criação do mosquito, por meio da remoção de matéria orgânica em decomposição, poda de árvores para permitir a entrada de luz solar nos quintais e limpeza regular dessas áreas. Essas medidas reduzem o habitat do mosquito e, consequentemente, diminuem a possibilidade de transmissão.
A segunda forma de prevenção é a borrifação residual com inseticidas, que deve ser aplicada no interior das residências. Embora muitas pessoas acreditem que a aplicação externa seja suficiente, estudos mostram que o mosquito entra nas casas e pousa nas paredes, onde aguarda a próxima alimentação. Como é muito pequeno e tem um voo curto, ele prefere pousar em superfícies próximas, como paredes e moveis. Por isso, a aplicação do inseticida dentro das casas é essencial, criando uma camada protetora contra o inseto.
Para que essa estratégia seja eficaz, é fundamental a colaboração dos moradores. Antes da aplicação, é necessário afastar os móveis das paredes, cobrir alimentos e roupas e retirar temporariamente os animais de estimação. Assim, os agentes de saúde podem aplicar o inseticida de maneira adequada, garantindo a proteção das famílias contra a transmissão da leishmaniose visceral.
A leishmaniose visceral humana (LVH), também conhecida como calazar, é uma doença infecciosa crônica e sistêmica que, se não tratada adequadamente, pode levar ao óbito em até 90% dos casos. Os principais sintomas incluem febre prolongada, perda de peso, fraqueza, aumento do fígado e do baço (hepatoesplenomegalia) e anemia.
A transmissão ocorre por meio da picada de fêmeas infectadas do mosquito-palha, especialmente da espécie Lutzomyia longipalpis. Ao se alimentar de sangue, o mosquito transmite o parasita responsável pela doença.
No Brasil, os cães domésticos são os principais reservatórios do parasita. O ciclo de transmissão envolve tanto o ambiente externo quanto o interno das residências. O mosquito se desenvolve em locais com matéria orgânica em decomposição, como folhas secas, restos de alimentos e madeira podre, que podem estar presentes nos quintais. Essas áreas servem como criadouros ideais para os ovos e larvas do inseto. Quando atinge a fase adulta, o mosquito sai em busca de alimento, preferindo picar cães, mas também pode atacar seres humanos, especialmente em locais onde não há cães disponíveis.
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