Geral
Síndromes respiratórias se aproximam de menor patamar da pandemia
Entre as 27 unidades da federação, apenas Acre e Roraima apresentam tendência de alta nos casos de SRAG
Quinta-feira, 25 Agosto de 2022 - 17:17 | Agência Brasil

A curva de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) segue em queda e se aproxima do nível registrado em abril de 2022, quando esteve no menor patamar desde a disseminação da covid-19 no Brasil, no primeiro semestre de 2020. A avaliação consta no novo Boletim InfoGripe, divulgado hoje (24) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com dados que vão até 20 de agosto.
Entre as 27 unidades da federação, apenas Acre e Roraima apresentam tendência de alta nos casos de SRAG na análise das últimas seis semanas, enquanto Distrito Federal, Espírito Santo e Paraná indicam estabilidade da incidência da síndrome. Nos outros 22 estados, o movimento é de queda.
Quando a análise se concentra apenas nas últimas três semanas, entretanto, há mais unidades da federação com tendência de alta, com destaque para Ceará, Paraíba e São Paulo.
A Fiocruz destaca que, apesar de o cenário ser, no geral, positivo, há um aumento recente no registro de casos no grupo de 5 a 11 anos na maior parte do país. Números preliminares mostram que, em alguns estados das regiões Centro-Oeste e Sul, se observa o predomínio de resultados positivos para rinovírus, o que indica a retomada dos vírus respiratórios usuais.
Para o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, apesar de esses vírus serem menos preocupantes que o novo coronavírus, ainda é preciso ter cautela.
"Tal cenário reforça a importância de cuidados mínimos, como boa ventilação das salas de aula e respeito ao isolamento das crianças com sintomas de infecção respiratória para tratamento adequado e preservação da saúde da família escolar".
O boletim também reforça que as doses de reforço continuam a produzir proteção adicional na população, especialmente, nos idosos.
O estudo mostra que a incidência da SRAG causada pela covid-19 na população não vacinada é de 17 casos por 100 mil habitantes entre quem tem 60 a 69 anos. Essa proporção cai para 13 casos para cada 100 mil habitantes entre quem se vacinou, mas não tomou doses de reforço, e chega a 7 casos por 100 mil entre quem tomou pelo menos a primeira dose de reforço.
Na faixa etária de 70 a 79 anos, a população que não se vacinou sofre de uma incidência de 44 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto quem chegou ao menos à primeira dose de reforço tem uma proporção de 19 casos por 100 mil.
Mais vulneráveis à covid-19, os idosos de 80 anos ou mais não vacinados têm uma incidência de síndrome respiratórias graves que ultrapassa 145 casos para cada 100 mil habitantes, mas a vacinação com duas doses mais a dose de reforço reduz essa proporção para 67 casos por 100 mil habitantes.
Últimas Notícias
- Saúde bucal - 14:32 MS ganha novas Unidades Odontológicas Móveis
- Oportunidades - 14:00 Programa de residência médica do Hospital Regional recebe inscrições
- Saúde Mental - 13:50 Geração hiperconectada: impactos da exposição nas redes sociais
- Poder Legislativo - 13:32 Criada Frente Parlamentar em Defesa dos Profissionais da Saúde
- Oportunidades - 13:00 Capacitação gratuita para mulheres
- Dia do Patrimônio Histórico - 12:19 Patrimônio Histórico: MP convida a sociedade a proteger identidade cultural
- Rodovias - 11:55 Governo de MS estado lança licitações para restauração da MS-156
- Gastronomia - 11:30 Cozinha Show tem chefes convidados e preparo de receitas ao vivo
- Economia - 11:00 Fiems firma acordo para promover agenda ESG na gestão pública
- Justiça - 10:50 Casa de shows é condenada por poluição sonora na Capital