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Protesto em sepultamento de adolescente morto na fronteira

Sábado, 07 Dezembro de 2019 - 16:30 | Redação


A medida que avançam as investigações sobre o rapto e assassinato do estudante paraguaio Alex Ziole Areco Aquino, de 14 anos, vai se conhecendo a crueldade com que o crime foi praticado. A vítima foi julgada por um “tribunal paralelo” sem ligação com o PCC e depois que a sentença de morte foi decretada ele teve que cavar a própria sepultura.

Com a cova pronta e depois de ser espancado e torturado por várias horas, Alex foi morto por um tiro na cabeça e ainda teve o crânio esfacelado com golpes de pás e queimado, o que dificultou o reconhecimento da cabeça junto ao corpo. O cadáver foi  encontrado dentro de um galão plástico deixado pelos criminosos que desenterram o corpo depois que familiares passaram a cobrar uma solução para o desaparecimento do estudante no dia 23 de novembro.

Motivo do assassinato seria uma briga entre Alex e um adolescente de 15 anos que é cunhado do principal suspeito do crime, o brasileiro Genaro Lopes Martins. O desentendimento entre os menores aconteceu  no interior do banheiro da escola Joao Brembatti Calvoso,  em Ponta Porã, no dia 22 de novembro, um dia antes dele ser sequestrado na mesma cidade pelos ocupantes de uma caminhonete.

Os restos mortais do adolescente  foram encontrados em uma mata no Rodoanel de Ponta Porã na manhã de quinta-feira (5) após uma denúncia anônima.

Na tarde do mesmo dia policiais do Setor de Investigações da Polícia Nacional prenderam Diana Clavel Pimentel Acosta, de 24 anos, que está gravida e a irmã dela Denise Pimentel Acosta,  e o adolescente de 15 anos que teria sido agredido por Alex.

Sob protesto e pedidos de justiça o corpo de Alex foi enterrado na manhã deste sábado em Pedro Juan Caballero. As investigações continuam.

(Com informações: MS em Foco)

 

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