Geral
Projeto Florestinha recolhe resíduos no Bioparque Pantanal em ação ambiental
Óleo de cozinha, medicamentos vencidos e lixo eletrônico foram coletados
Sábado, 04 Junho de 2022 - 13:00 | Isabela Duarte

Na manhã deste sábado, 4 de Junho, o Projeto Florestinha esteve na entrada do Bioparque Pantanal realizando a coleta de óleo de cozinha usado, medicamentos vencidos e lixo eletrônico, visando o descarte correto desses materiais.
Motivado pelo dia 5 de Junho, instituído como Dia Mundial do Meio Ambiente, o Projeto está realizando diversas ações desde a semana passada.
Desde a inauguração do Bioparque, os "florestinhas" agem na educação ambiental, inseridos no percurso da visitação e no Espaço Fauna Pantaneira, com animais taxidermizados. "Hoje a gente está fazendo o recolhimento de recursos sólidos. A ideia é sensibilizar a população para que faça o descarte correto de lixo", afirma a Tenente responsável pelo Projeto Florestinha, Eveny Parrella.

(Foto: Luiz Alberto)
Um dos alunos do Projeto Florestinha, João Victor Garcia Martins, já faz parte da turma há cinco anos e relata que além das atividades recreativas, eles realizam palestras sobre o meio ambiente nas escolas.
Neste sábado, ele é um dos florestinhas que acompanham o recolhimento dos materiais. Durante a semana, no Bioparque, atua no Espaço Fauna Pantaneira falando sobre as consequências do atropelamento de animais e do tráfico para a fauna.
"Essa ação é muito importante para o meio ambiente porque esses materiais contaminam os aquíferos e o solo, fazem mal à saúde e aos animais", conta Victor sobre o recolhimento de óleo, medicamentos e eletrônicos.
O florestinha também afirma que vai levar os conhecimentos adquiridos no Projeto para a vida. "Vou me tornar um ciadão de bem, preocupado com o meio ambiente e que não vai cometer tantos erros com a natureza", afirma.

(Foto: Luiz Alberto)
A conselheira do Conselho Regional de Farmácia (CRFMS), Daniely Proença, também esteve no evento agradecendo e conscientizando quem levou medicamentos vencidos ou em desuso para a coleta.
"A gente já vem realizando essas campanhas de recolhimento de medicamentos aqui e também no interior do Estado. Esses remédios são um risco para crianças, idosos e animais. Muitas vezes as pessoas os utilizam e não sabem se está vencido ou se já passou por algum processo de deterioração", ensina Daniely.
O objetivo, de acordo com a conselheira, é retirar esses medicamentos das casas da população. Em 2022, já foram realizadas duas campanhas anteriores, nas quais foram recolhidos 300 kg de remédios. Ainda hoje, o estande estará também no 6º Drive Thru da Reciclagem.

(Foto: Luiz Alberto)
O 6º Drive Thru esteve presente também na ação do Projeto Florestinha recolhendo óleo de cozinha usado para a fabricação do sabão sustentável da Dubem, startup fundada por Ana Franzoloso, idealizadora do Drive.
Já o lixo eletrônico é recolhido pela Recic.le, onde são desmontados, separados e reciclados para a reutilização em novos equipamentos.

Como fazer o descarte dos materiais? Os pontos de coleta de óleo de cozinha e medicamentos são permanentes em Campo Grande. No caso dos remédios, toda farmácia e unidades de saúde, assim como a sede do CRFMS, localizado na avenida Rodolfo José Pinho, número 66, bairro Jardim São Bento, recolhem o material.
Já o óleo de cozinha pode ser descartado em três endereços, onde serão revertidos em sabão. São eles: Salgados da Cris (Rui Barbosa, número 3550, Centro); Consultório da Dr. Maria José (Rui Barbosa, número 1350, Centro); Academia Equilíbrio (rua Pernambuco, 2885).

Projeto Florestinha - Para fazer parte, a criança deve entrar na lista de espera do Projeto, ser de família de baixa renda e morar próxima à sede do programa, na região Norte da Capital. Para realizar a inscrição, é necessário ir ao CEA Florestinha, localizado na Av. Cônsul Assaf Trad, bairro Nova Lima.
Atualmente o Projeto Florestinha atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de 07 a 16 anos. O progrma insere seus estudantes como atores ativos no meio social, político e ambiental.
Devido ao êxito da experiência em Campo Grande, o Projeto Florestinha estendeu-se para algumas cidades do interior. Atualmente conta com duas unidades na Capital onde atende 120 crianças no período da manhã e da tarde, outras três unidades localizadas em Costa Rica, Bataguassu e Três Lagoas somando cerca de 400 alunos matriculados.
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